> CASAPONTOCOME: junho 2012

Persil "Blake"??


Hoje decidi fazer uma das coisas que faço melhor: dizer mal!

Estava eu a fazer já nem sei o quê, com a TV como banda sonora, quando ouvi o nome do novo detergente Persil, dito pelo locutor do anúncio: “Persil bleique”. Tal e qual.

Como me soou um pouco estranho e não estava a olhar para lá, fiquei a pensar na estranha escolha do nome para esta variedade de detergente. Tudo bem que “Persil” até significa “salsa” em Francês, mas o “Blake” ficou-me como uma pulga: atrás da orelha…

Quando voltei a ver o anúncio, fiquei atenta e até me caiu o queixo, levemente. Então não é que é daqueles detergentes que prometem manter o preto da roupa preta? “Preto”, que até se escreve “Black” em Inglês e se devia ler “bléc” ou “blác”?

Quem diabo é o Blake afinal?? E ninguém avisa a marca, que cá em Portugal andam a chamar Blake ao Black? Explicações? Não faço ideia.

S. João no Porto



Ora aproveitando que a noite de S. João este ano calhou a um Sábado, rumámos ao Porto para cheirar e sentir o “Sanjoão”, como se diz naquela cidade, nas ruas da “Super Invicta”.


Chegámos ao fim da tarde, ainda acompanhámos o acender dos fogareiros, em cada varanda, esquina ou mesmo no meio da rua. O cheirinho a sardinha assada encheu rapidamente a cidade. Eu do cheiro até gosto, só tenho pena da quantidade de espinhas dos bichos, que me impedem de as comer… mastigar uma massa de espinhas minúsculas é experiência que não me agrada mesmo nada. Assim sendo, fui petiscando umas sandes de febras e de bifanas, que bem me souberam.  

Comprados os martelos, fomos descendo até à ribeira, distribuindo e recebendo as marteladas da praxe. Acho encantador como as pessoas dão a martelada e logo a seguir oferecem a cabeça, para receber o justo troco. Acho lindo o aspecto do céu nocturno, ponteado de estrelas e de balões de S. João.

Atravessámos a ponte e vimos o fogo à meia-noite junto ao Douro. No regresso, a ponte estava cheia de gente, pelo que lá andámos “de baloiço” na dita, o que não é das experiências mais agradáveis… Muita gente deve ter ficado a pensar que, afinal, tinham bebido mais do que pensavam.


Acho que esta noite fez muito bem a muita gente: descarregar as preocupações e o stress em marteladas, apitos e gargalhadas até às tantas da madrugada, é uma terapia que devia ser obrigatória neste país! 

Aventuras... O trio burundanga



Ontem abri um mail, daqueles que são autênticas correntes. Depois de me rir um bocado, pus-me a pensar por que raio ainda há gente que acredita que estas coisas possam ter o mínimo fundo de verdade… Transcrevi a totalidade do texto, que está a negrito e a verde, tal e qual como o recebi, para analisarmos todos juntos:

Atenção a este novo PERIGO DE MORTE-divulguem!!! já chegou a Lisboa!!!
(Epá até estas tretas chegam a Lisboa primeiro!)
Atenção é mesmo importante. Pode ser mortal. (Ok, ok, pronto. Já captaram a minha atenção… vamos lá ver que tipo de balela vem aí desta vez…)
É muito conveniente estar atento... (Sim, principalmente a estupidezes via mail…)
O último sábado procurava um telefone público (Ora um português sem telemóvel, hein?? É aldrabice na certa!) e encontrei um apenas (Claro, já não usamos disso) em frente ao estacionamento de Soriana (Praça de Espanha, em Lisboa). (Esta parte de “Lisboa” parece que já foi acrescentada. Pesquisando pelo nome do estacionamento no Google, pelos vistos a versão original desta patranha era de Curitiba, uma cidade brasileira, mas adaptando para os leitores/crentes em Portugal, passou a ser em Lisboa. Até gostava de saber se lá existe algum estacionamento com este nome tão… lusitano.)
Estacionei a alguns metros mais atrás e desci do carro. Entretanto chegou um homem sem uma perna e com muletas. (O perneta das muletas entra em cena…)

Perguntou-me se podia ajudá-lo a marcar um número, (Então era sem uma perna ou sem dedos?? Não podia marcar um número? Começa o cheiro a esturro…) e deu-me o cartão de crédito para a chamada (Um pedinte como deve ser, com cartão de crédito e tudo! Se me aparecesse, acho que começava a desconfiar…) e um papel onde estava anotado o telefone.
Com muito prazer para ajudar,
(Claro) peguei no papel e comecei a marcar o número. Então em poucos segundos comecei a sentir que desmaiava. Acontecia algo de anormal, corri para o carro e fechei-me (Estranho, sente-se mal e tranca-se no carro em vez de pedir ajuda ao Sr. Muleta?) enjoado. Tonto, tentei ligar o carro e afastei-me um pouco, estacionando aí... (Ok, de repente deu-lhe para a perspicácia? Até aqui tudo lhe pareceu normal e até estava “com prazer para ajudar”, mas sente uma tontura e de repente o culpado é o pedinte-muleta…) Depois, não me lembro de mais nada.
Mais tarde despertei enjoado, a cabeça estourava-me... consegui chegar até minha casa, (Porque não foi logo para o hospital?) seguindo de imediato para o hospital.
Após os exames ao sangue, confirmou-se o que já suspeitava. (Ai ele já suspeitava! De quê? Vejamos…)
Era a droga que está de moda: a "Burundanga" ou "Escopolamina". (Está “de” moda onde, em África??)
"Tiveste sorte, disse-me o médico". Não foi uma entoxicação,
(Isto parece grave: as ENtoxicações já devem ser más, mas o que vem aí é bem pior…)
mas apenas a reacção à droga... Não quero imaginar o teria acontecido se os teus dedos tivessem absorvido toda a droga ou ficasses lá mais 30 segundos...! (30 segundos! O surpreendente rigor de conhecimento do bom doutor!) Com uma dose mais forte, uma pessoa pode ficar até 8 dias desligada deste mundo.

Nunca tinha pensado que aquilo se podia passar comigo! E foi tudo tão rápido... Escrevo não para os assustar, (Foi para nos divertir?) mas para os alertar. (Aaah) Não se deixem surpreender! Oxalá não aconteça nada com você!
O Médico do hospital (Dr. Raul Quesada) (Basta pesquisar pelo nome deste “doutor”, para verificar que esta história já circula por mail pelo menos desde 2009, só vão variando as cidades. Afinal o perneta mexe-se bem!)  comentou que eram já vários os casos como este e falou dos mortos encontrados sem órgãos. Encontraram-se restos dessa droga nos dedos dos mortos. Estão a traficar os órgãos!!!!!!!! (E devem começar pelo cérebro de muitos… eu posso dar exemplos de possíveis vítimas…)
Tenham cuidado e enviem a todos os familiares, amigos, vizinhos....
Podem salvar uma vida! (Ou provocar umas gargalhadas!)
A "Escolopamina ou Burundanga", usada também em medicina, provém da América do Sul e é a droga mais usada pelos criminosos (De acordo com os dados do INEC, deve ser… instituto nacional de estatística dos criminosos…) (geralmente em número de 3) (Hã? Juntam-se num trio para atacar? Então onde estavam os amigos do perneta??) que escolhem as suas vítimas. Actua em 2 minutos, faz parar a actividade do cérebro e com ela os criminosos roubam à vontade as vítimas, fazendo-lhes o mal que pretendem: Roubos, Abusos, etc. E DEPOIS, NÃO se LEMBRARÃO de NADA!!! Em doses maiores pode fazer a vítima entrar em coma e até levar à morte. Pode ser apresentada em rebuçados, doces, papel, num livro que se abre... (Há por aí muita gente que não abre um livro há anos, deve ser com medo disto!) um pano, que uma vez aberto, deixa escapar a droga em forma de gás..... (Sim, o incrível “pano-estanque”, que consegue conservar gases no interior…)


Cuidado com pessoas que vêm falar connosco, como se nos conhecessem... especialmente nas estações... Não deixe entrar estranhos em casa !!!
Reenvie este alerta a toda a gente dos seus contactos. (É já a seguir)

Ana Paula Fradinho

Instituto da Droga e da Toxicodependência (O remate final para tentar dar credibilidade.)


E já agora, ele referiu por acaso que o perneta estava de luvas? Não. Então o primeiro afectado pela suposta droga deveria ter sido ele... Se calhar foi assim que lhe caiu a perna! Ou então foi traficada!

Haja alegria!!!

Labello fruity shine cereja


Regressada de uns dias de sol e mar, apercebi-me que há coisas que não dispenso, quer no Verão, quer no Inverno. Pode até considerar-se mais uma das minhas manias: hidratantes labiais. Tenho de ter sempre um por perto.


O meu preferido é sem dúvida este. Já o descobri há uns anos e nem sempre foi fácil de encontrar à venda, mas há uns meses reencontrámo-nos, e, com uma nova embalagem exterior, o interior continua igual. Parece que fora de Portugal há muitas mais variedades apetitosas, mas por enquanto temos de nos contentar com esta…

 
Decidi fazer uma LISTA (claro está), dos motivos desta minha preferência:

1- Hidrata bem os lábios. Já comprei muitos outros, de várias marcas e alguns na farmácia, muito mais caros, que tinha de andar sempre a pôr, porque parecia que desapareciam logo.

2- O preço. Actualmente nem chega a 3€.

3- A embalagem. Também já tive muitos em frasquinho, em latinha e até em mini-bisnaga: este funciona como um baton e é o mais prático e mais higiénico, não é preciso aplicar com o dedo.

4- A cor. Como acho sempre que estou com cara de “quem já morreu”, passando este baton, fico logo com um arzinho saudável, mas sem a cor exagerada de um baton de cor normal.

5- O sabor. Sim, também é importante. Há uns tempos comprei, numa loja de artigos de desporto, um hidratante labial que era também protector solar e tive de o arrumar, porque depois de aplicar, ficava com um sabor amargo na boca que até me enjoava. Não é que ande para aqui a comer estas coisas, mas passa sempre um pouco do sabor para a boca e este sabe a cereja docinha.

6- Ainda para mais protege do sol: FP 10.


Lábios hidratados e apetitosos. Gosto!

Nozes nº 5



Eu: Acho que os humanos procuram sinais de perigo, mais nas expressões faciais uns dos outros, do que propriamente nas situações…
Por exemplo, eu faço muito isso nos aviões! Vou sempre atenta às caras das hospedeiras: se elas parecerem calmas, não tenho tanto medo, deve estar tudo bem.

Ele: Mas tens que ver que esse pessoal é treinado para manter uma expressão normal em todas as situações…

Eu: (já a rir) ‘Tá bem, ‘tá! Quando estiveres num avião a cair, olha bem para as caras deles e lembra-te dessas palavras!  

Listas


Desconfio que sofro de uma patologia: sou viciada em listas. Adoro listas e não sei viver sem elas.

Faço listas para tudo: listas de compras; listas de objectivos profissionais; listas de tarefas para o dia, para a semana; no Natal, listas de prendas a comprar, de receitas a fazer; listas de sonhos que quero alcançar; listas de sobremesas que quero experimentar; etc.

Nas listas diárias, se tiver tempo, ainda as organizo por prioridades ou por ordem obrigatória a seguir. Depois, vou riscando à medida que cumpro as tarefas. Esta parte do riscar, normalmente só faço ao fim do dia… Adoro chegar à noite e ver uma lista toooda riscadinha! Sinto que cumpri os meus objectivos. Se ficaram coisas por riscar, transitam para a lista do dia seguinte.

Uma das listas que mais gosto de fazer é a das férias. É a lista de coisas a incluir nas malas, para levar nas férias. Quando fazia campismo, dividia a lista por “divisões”: cozinha, lazer, WC e quarto. Em cada “sub-lista” incluía as coisas que tinha de levar para essa divisão. No “quarto”, por exemplo, incluía: sacos-cama, pijamas, almofadas e por aí fora. Apesar de já não fazer campismo há uns anos, uso o mesmo método para “arrumar” melhor a lista. Funciona bem.

Nestas férias a minha lista foi arrumada assim:

Ÿ Quarto
Ÿ WC
Ÿ Lazer

Felizmente a “cozinha” também foi de férias. Só para espreitarem um bocadinho, o “Lazer” inclui: bikinis e calções-de-marido, protector solar, chapéus, livros, baralho de cartas, máquina fotográfica e carregador, toalhas de praia, bolsa de praia e equipamento de snorkel. É a sub-lista mais pequena das três. 

Às vezes ainda caía no exagero de fazer uma segunda lista: era a “lista das coisas que já pus na mala”, mas deixei-me disso. Agora ponho tudo em cima de uma cama e, na véspera da viagem, transitam para o interior das malas. Em cima da mesa da cozinha fica sempre a “Last minute list”, ou, pronto, a “Lista de última hora”. Normalmente inclui as coisas que só mesmo de manhã podem ir para a mala: telemóvel, escova de dentes, e afins.

E é assim que eu me organizo! Cada maluco com a sua mania…


Tarte de leite condensado merengada




Depois de algumas investigações e experiências, cheguei esta receitinha, que apesar de muito simples, tem aquele aspecto de “passei horas e horas na cozinha, a fazer isto”.  É leve e saborosa.

Ingredientes

{ 1 lata de leite condensado
{ 1 lata de leite normal
{ 3 ovos
{ 3 colheres de sopa de açúcar
{ Massa quebrada

Preparação

Envolver as gemas e o leite condensado numa tigela. Adicionar uma lata (usar a lata do leite condensado vazia) de leite normal.

Forrar uma tarteira com massa quebrada. (A receita usada por mim nesta tarte é a de "Massa Quebrada na MFP" que já publiquei na cozinha aqui do blog).

Deitar o preparado (com cuidado, porque fica bastante líquido), por cima da massa e levar ao forno, por cerca de 20 minutos, a 170ºC.

Bater as claras em castelo com o açúcar para fazer o merengue.

Quando a tarte parecer começar a ficar tostada, cobrir com o merengue e voltar a levar ao forno, até tostar o dito.


Cá em casa gostamos mais dela fresquinha, portanto deixe arrefecer antes de a atacar… Se conseguir. 

Volto já



Durante os próximos dias, vou publicar mensagens à distância. A casa vai estar a funcionar “em piloto automático”. Já deixei alguns artigos agendados, mas não vou publicar comentários, só quando voltar. Em breve… J

E deixo-vos, que tenho de ir batalhar pelo sol…


 :)

Massa quebrada na MFP



Descobri uma bela massa quebrada para fazer na MFP que me veio facilitar muito a vida! Tirei-a deste site e partilho, porque é óptima e prática.


Ingredientes

{ 70 g de água
{ 300 g de farinha
{ 130 g de manteiga
{ 1 colher de café de sal
{ 1 colher de café de açúcar


Preparação, na MFP

Amolecer a manteiga.
Colocar os ingredientes na cuba, pela ordem habitual de “líquidos primeiro”: água, manteiga, farinha, açúcar e sal.
Seleccionar o programa “Dough” ou “Massa”.
No final do programa, estender a massa sobre uma superfície enfarinhada, na forma desejada. 
Se quiser, pode conservar a massa no congelador, embrulhada em película aderente. 

Serralves em festa, à chuva




 Apesar de uma descida brusca de temperatura, de um dia para o outro… apesar da chuva que caiu, ora miudinha, ora mais grossa, mas sempre molhada e fria, Serralves encheu-se de gente! Foi mais uma festa, de entrada livre, com muito para ver, ouvir e descobrir.

É bom ver as pessoas aperceberem-se que, mesmo com chuva, há coisas boas a fazer fora de casa.

Serralves. Vale sempre a pena visitar!