Há uns anos visitava o Gerês de boca aberta, literalmente. Ao
mesmo tempo para respirar o máximo possível de ar puro, mas também de espanto,
por ver tanto verde em todo o lado. Isto foi antes de vir morar para o Minho,
mas o encanto manteve-se, apesar de estar agora mais habituada a esta cor.
O Gerês é perfeito para uma fuga, quando precisamos de esvaziar a
cabeça de tensões ou de pensamentos pesados, ou de a encher de inspiração e de
ideias novas.
Há cascatas a surpreender-nos em frescos recantos. As barragens
convidam a um mergulho ou a uma foto, conforme a altura do ano. As montanhas têm
contornos aveludados e escorrem por eles sombras, alternadas com o brilho do sol.
Ainda agora o Gerês continua a espantar-me. Há zonas em que, para
onde quer que se olhe, a cor é o verde. A única cor. Não se vê terra, nem
estrada, de outra cor, porque tudo está forrado de verde. Verde mais claro ou
mais escuro, mas só verde. Musgos, folhas, líquenes, ervas... Não se vê o céu porque as copas das árvores
entrelaçam-se por cima de nós, numa trama densa de frescura. De que cor? Verde!
O Gerês é lindo sem dúvida, dá uma sensação de paz andar no meio daquele verde, é óptimo para descansar!
ResponderEliminarBeijinhos!
Eu sou fã. Quando lá vamos, voltamos sempre mais leves! Beijinhos
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