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Palavrões


Neste blog não se escreverão palavrões.
É o mandamento do dia.

Nunca os disse, pura e simplesmente porque não tinha autorização da minha mãe para os dizer. Lembro-me distintamente de, pelos 4 anos, perguntar, a medo, a um tio meu, se “gajo” era uma asneira. Quando fiquei maiorzinha, também já não consegui começar a dizê-los e assim fiquei até hoje. O mais longe que vou é até ao “porra”, ou “caramba”, ou, mais raramente, “carago”. E nem considero isto asneiras.

Esta semana fui ao médico e, na sala de espera (local tão propício a ter ideias para aqui escrever…), estava um grupo de jovens com 18 – 20 anos, rapazes e raparigas, e sinceramente eram uns atrás dos outros! Em cada frase contavam-se pelo menos 3 asneirolas, do mais cabeludo que se possa imaginar. Há quem ande “com o credo na boca”, mas outros teimam em andar com outras coisas, muito mais desagradáveis e certamente desconfortáveis… Apercebi-me que aquilo fica mesmo feio a certas pessoas, mas não a todas. Já tive amigas e amigos, que até nem seriam os mesmo se não lhes saísse um ou outro palavrão, mas “o que é demais, é moléstia”, como dizia a minha avó.

A surdez parece ser, cada vez mais, um dos males mais frequentes entre os pais da actualidade. 

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