> CASAPONTOCOME: novembro 2012

Receita de massa campestre

Claro. Nome e receita inventados pela dona da casa, que adora experimentar novas combinações de sabores.

Ingredientes
{ 1 dente de alho
{ 2 cubos de espinafres congelados
{ 1 queijo mozarella fresco
{ 100 g de bacon fatiado
{ Massa
{ Sal qb
{ Azeite
{ Tomilho ou orégãos secos para polvilhar

Preparação taãao complicada…
 Num tacho, leva-se ao lume a água com sal. Quando estiver a ferver, põe-se a cozer a massa e os cubos de espinafres.
No wok ou numa frigideira, põe-se um fio de azeite e o alho laminado. Salteia-se aqui o bacon, partido em pedaços grosseiros. Quando ficar estaladiço retira-se.
Quando a massa estiver cozida, salteia-se nesta gordura, envolvendo com cuidado para não se partir.
Em pratos que possam ir ao forno, coloca-se a massa. Por cima dispõe-se o bacon e o queijo partido em pedaços e leva-se a gratinar.
Antes de servir polvilha-se com tomilho ou orégãos.
Antes do forno 

   
     Depois do forno 

Na qual ?

Não posso passar nem mais um dia, nem mais uma hora, sem desabafar isto com o resto do mundo. 
Subitamente o nosso povo decidiu empregar a expressão “na qual” em sítios que não lembrariam nem ao diabo, se por acaso o diabo quisesse falar e falasse português.

Já há muito que me apercebi disto, em entrevistas de rua, em debates na televisão e em conversas à minha volta, mas quando tentava explicar o absurdo da coisa, não conseguia reproduzir com exactidão as coisas incríveis que ouvia. Ora recentemente conheci uma pessoa que usa e abusa desta expressão, sempre fora do sítio, o que me permitiu tirar apontamentos e agora reproduzir textualmente mais este crime linguístico. Regalem-se:

“(…) estes dados vêm completar o documento, NA QUAL está descrito que (…)”

“Vamos imaginar: eu abria um negócio NA QUAL os fornecedores falhavam comigo (…)”

“(…) esse meu amigo perdeu tudo, NA QUAL chegou mesmo a perder a casa (…)”

Porquê, senhores, porquê? Devia haver um super-herói que nos salvasse destas coisas: uma espécie de Edite Estrela de capa, que aparecesse do nada e corrigisse estes… lapsos, cada vez mais frequentes. 

Caixa das viagens


Ao longo dos anos, dos fins-de-semana, das férias, das visitas a museus, monumentos, exposições, das idas a restaurantes, das estadias em tanto, tanto sítio, acumulámos cá por casa cartões, mapas, folhetos, desdobráveis, entradas, bilhetes e afins. Todos eles aguardavam ansiosamente pelo seu lugar ideal, feito à medida. E cá está: a caixa das viagens! 
Memórias suculentas, doces, divertidas e irrepetíveis, ao alcance de um abrir de caixa!



E defeitos, David Fonseca?


Esta voz cruzou-se pela primeira vez com os meus ouvidos no longínquo ano de 1996, era eu caloira a descobrir terras Transmontanas. Lá em casa, só raparigas, delirávamos com o homem, ainda membro dos Silence 4. Os olhos, a voz… Ouvíamos uma cassete repetidas vezes no radiozito da sala, era a loucura.
Desde aí, não nos temos cruzado mais do que o essencial: soube da sua carreira a solo… Pela rádio fui ouvindo as canções mais famosas… Soube que casou… Que continua lindo… E recentemente lá nos encontrámos mais de perto, num concerto. E foi aí que me apercebi que este homem é muito difícil de criticar negativamente! Não que eu quisesse, porque sempre o admirei, mas se me desafiar a tal proeza, veja-se:
Tem uma voz fantástica. (Então deve ser feioso…) É lindo de morrer e cheio de estilo. (Então deve ter a mania…) É uma pessoa simples e muito próxima dos fãs. (Ficou gordo) Nada disso, naada disso. (Teve um ou dois êxitos e agora limita-se a viver do passado) Continua a fazer música nova, inovadora e sempre de qualidade. (Então faz música sempre igual) É multifacetado e cada álbum é uma boa surpresa!

Fogo, David! E defeitos, pá? 

Agora, ando viciada nesta...

Aventuras... no centro de saúde


Recebi um postal do Centro de Saúde a pedir para lá comparecer, dia 19 às 17h30, levando o boletim de vacinas.
Como disponibilidade é coisa que não me falta actualmente, lá fui eu, armada do dito boletim e do postal.
Dirigi-me à secretaria e foi isto que sucedeu:

Eu: Boa tarde, recebi este postal para cá vir.
(O Sr. pega no postal e lê)
Sr.: É a Dulcamara?
Eu: Sou sim.
Sr.: Sabe a data de nascimento?
Eu: A minha?... Sei… (o Sr não se está a rir, presumo que não era uma piada)
Sr.: Não, eu digo a da Dulcamara.
Eu: … Mas… sou eu.
Sr.: Ah, pensei que fosse de algum adolescente…
(Sinto um ponto de interrogação gigante a pairar sobre a minha cabeça.
Respiro e franzo uma sobrancelha.
Digo a data)
Sr.: Não pode ser. Está cá inscrita? Diga lá outra vez a data.
(Respiro mais uma vez.
Repito a data)
Sr.: Ah, tinha-me enganado. Cá está.
(O Sr. escreve umas coisas e olha com ar aflito para o computador)
Sr.: Olhe, vai ter de aguardar, ficámos sem rede e não consigo fazer a ficha.
Eu: Mas como deve ser só para actualizarem os dados do boletim de vacinas, será preciso fazer uma ficha?
Sr.: Aah, a senhora vem para tomar uma vacina?...
Eu: Eu não. No postal é que pediam o boletim, imaginei que fosse para isso.
Sr.: Mas tem vacinas em atraso, não é?
(Respiro)
Eu: Não, não tenho.
Sr.: Pois, é melhor aguardar um pouco.
Eu: Obrigada.
(Fico com os meus pensamentos e gargalhadas mentais.
Pois é melhor, é. Também teria sido melhor ficar em casa. Ainda saio daqui com uma vacina a mais, querem ver?
Nisto entra uma enfermeira no guichet. O Sr. fala com ela e olham ambos para mim. 
É melhor aproximar-me…)
Enf.ª: Trouxe o boletim?
Eu: Trouxe.
Enf.ª: Então pode vir comigo.
(Enfim, salva!)
E, entre dois dedos de conversa, lá actualizou tudo no computador, a partir do meu enfezado e semi-desfeito boletim de vacinas.

Mas será que estas visitas a certas instituições não podiam ser normais? Poder podiam, mas não era a mesma coisa. 

Francesinhas à casa

E este Sábado, o jantar foi assim.

Lá me inspirei e ganhei coragem para passar um fim de tarde na cozinha, à volta do fogão e do forno.
Não acho que compense fazer estas meninas em casa, mas enfim, o homem da casa gostou tanto que talvez repita mais vezes… É um prato que suja imensa loiça, leva muito tempo a fazer, porque tem várias etapas, leva bastantes ingredientes e alguns são caros e, no fim, depois de tanto trabalho, come-se num piscar de olhos!
Não posso aqui deixar a receita porque não a sigo, é uma espécie de alquimia: provo e adiciono até que o molho chegue àquele ponto. E chegou!
Estas levaram apenas pão, o bom bife, medianamente passado, fiambre, rodelas finas de chouriça caseira e queijo. 
A envolver e aquecer tudo isto: o molho, claro.
Saudações e agradecimentos ao meu metabolismo e ao meu ginásio, que me permitem abusar desta maneira!

Receita de quiche de bacon, cogumelos e alho francês


 
Mais uma das nossas receitas favoritas: saborosa e fácil de preparar.

Ingredientes
{ 2 alhos franceses
{ 1 lata de cogumelos
{ 1 pacote de natas (200 ml)
{ 4 ovos
{ 200 g de bacon
{ Azeite
{ Noz moscada e tomilho

Preparação extra-simples
Forra-se uma tarteira com a massa quebrada.
Num wok, ou num tacho, salteia-se o bacon, partido em cubinhos, num fio de azeite.
Vai-se adicionando o alho francês, cortado em rodelas finas.
Juntam-se os cogumelos e envolve-se.
Quando o alho francês começar a ficar transparente, separado em argolinhas, desliga-se o fogão.
Numa taça, batem-se os ovos e adicionam-se as natas e um pouco de noz moscada, mexendo bem.
Junta-se o preparado anterior e envolve-se tudo.
Espalha-se este recheio sobre a base de massa quebrada, polvilha-se com tomilho e vai ao forno, durante 30 minutos a 180 ºC.

Notas finais
Adoramos esta quiche, cá por casa. No Verão serve-se com uma salada, no Inverno pode seguir-se a uma sopa quente…
É boa quente ou fria.
Ideal para levar num piquenique, num dia de sol!

Devo ser extraterrestre


Porquê? Porque sou diferente da maioria dos humanos e gosto! Haha

Vou aqui desvendar parte da minha cor esverdeada de ET:
Tenho este blog, apenas porque gosto e porque não sei viver sem escrever, há muitos e muitos anos.
Dou boas gargalhadas a ver o preço certo, como já sabem: adoro!
Esta miúda, mega sucesso nacional e internacional, dá-me uma soneira tal, que acho até perigoso conduzir e ouvi-la ao mesmo tempo.
A importância que dou ao futebol é esta, que já conhecem.
O povo todo delira com sushi – já eu, “é mais bifes”. Já comi sushi mais do que uma vez, mas fico sempre a pensar onde vamos jantar a seguir...
A minha relação com o chocolate e com o marisco é exactamente a mesma: como, se tiver de comer, mas passo bem sem eles.
Tudo delira com a bimby, e eu… Pois...
À minha volta: pessimismo e gente stressada. Como não vejo grande utilidade nem vantagem em ser assim, não sou.
Não tenho TV CABO por opção. Sei bem que se tornou um bem de primeiríssima necessidade na casa de toda a gente, mas por cá, não, obrigada. Acho a televisão um grande desperdício da nossa vida, portanto, quanto menos se vê, mais coisas úteis se podem fazer.

E isto é só uma amostra. Mas o segredo para se ser um ET feliz é aceitar as nossas diferenças e sorrir face ao espanto na cara dos humanos. Por vezes é preciso esconder as antenas, mas quem tem um blog tem tudo!

Receita de pudim de leite condensado


 Um pudim muito simples e perfumado… Tem a versão light e a outra.

Ingredientes
{ 1 lata de leite condensado
{ 1 lata de leite normal
{ 4 ovos
{ raspa de meio limão
{ caramelo para forrar a forma

Preparação
Com o caramelo forra-se o fundo de uma forma de pudim.
Numa tigela grande colocam-se os ovos, o leite condensado e uma lata (usa-se como medida) de leite normal. Bate-se tudo (com a batedeira, ou a varinha mágica ou ainda num liquidificador).
Junta-se a raspa de meio limão e deita-se na forma.
Depois de tapada, vai a cozer em banho-maria (eu uso a panela de pressão) durante 30 a 40 minutos.
 Notas finais
Cá por casa este pudim leva duas latas de leite normal em vez de uma: fica menos doce e bom na mesma – é a versão mais light. A raspa de limão dá-lhe um perfume muito agradável. Tão fácil e tão bom!

Esfoliação low cost



aqui falei de uma aplicação curiosa das borras de café e hoje vou partilhar mais uma.
Agora que chegou o frio, não nos podemos desleixar com a nossa pele! Remover as células mortas da epiderme (a famosa esfoliação) faz bem e deixa a pele com outro aspecto, para além de facilitar muito a depilação.
Uma vez por semana faço este tratamento e o resultado é imediato!
Retiro da cápsula usada as borras de café para um pratinho e vamos assim para o duche. Misturo um bocadinho, na mão, com o gel de banho e massajo as zonas da pele que quero esfoliar. Aplico também suavemente no rosto, em movimentos circulares.
Depois retiro com bastante água e já está!
A pele fica macia e com um brilho saudável. Depois aplico um bom hidratante e pronto! Que venha o Inverno!

Sem medos


Eu não tenho medo. Não tenho. Andam a tentar empurrar-nos o medo pela casa dentro, pela televisão, pelos jornais, pela rádio. Aqui não entra. E quando uma das suas patas ameaça roçar a soleira destas portas, respiro fundo e tenho uma conversinha comigo própria: “Tens dois braços e vontade de trabalhar?”; “Temos saúde?”; “Então tudo vai correr bem.” E vai mesmo. Porque só pode. Aqui ou noutro sítio qualquer. O mundo é grande.

Por vezes viajamos em conversas a dois, por sítios onde teríamos bons ordenados e boas condições… Tentamos imaginar o clima, as paisagens. Quem sabe?
Aqui, ali… A dois, a três… 

A mim não me importa. A minha decisão de ser feliz está tomada, aqui ou noutro lugar qualquer. Sem medos. 

Perseguição ao sol


Depois deste passeio delicioso pelo Outono transmontano, na semana passada, foi assim que aproveitámos o sol deste fim de semana.

O homem da casa anda viciado nos seus aviões telecomandados, portanto fomos todos: “nozes”, o avião e a máquina fotográfica, rumo a Norte, onde encontrámos já algum frio e vento, mas sol, muito sol.







Copo menstrual Lunette


O conteúdo que se segue é exclusivamente dedicado a mulheres. Se é homem, pode parar por aqui e ir ler outros fantásticos artigos do blog. Muito obrigada.

Se ainda aí estiver, das duas uma: ou é mulher e vai gostar, ou é homem e vai-se arrepender, mas eu avisei…

Ora então, meninas… O copo menstrual da Lunette não é propriamente um utensílio mágico que nos tire as dores ou a sensação de inchaço pélvico durante aqueles dias do mês, mas é, sem dúvida, um enorme alívio, em muitos outros aspectos.

Trata-se de um copinho de silicone maleável que se introduz na entrada da vagina e simplesmente recolhe o fluido menstrual ao longo do dia. Sem fugas, sem riscos, sem desconforto. É fácil de aplicar e tem uma quantidade de vantagens que me surpreenderam muito e que passo a partilhar:

* Pode usar-se durante 12 horas sem tirar, o que significa: poder dormir descansada, poder colocar de manhã antes de sair de casa e só retirar à noite quando se regressa, poder usar bikini, fio dental e tudo o que se queira, como num dia normal… J

* Sabem aquela sensação de calor abafado, quando usam pensos? E aquelas eternas promessas das marcas, em eliminar o odor menstrual, que todas sabemos que acabam por não ser reais? E quem nunca ouviu aquele barulhinho, tipo fralda descartável, quando nos mexemos usando pensos? Pois para mim tudo isto acabou, graças ao lunette!
 
* “Ah, então é como um tampão?” Não, não é. Os tampões causam desconforto, por exemplo, a fazer desporto, em certas posições, para não falar nas trocas, que devem ser feitas frequentemente e no facto de que nunca se deve dormir com o tampão. O lunette não tem nada a ver: a zona onde se coloca não incomoda nada e como é mole e maleável nem se sente.

* No ginásio também senti um aumento de liberdade! Para além de não o sentir durante os exercícios, agora nem no balneário tenho de partilhar com as outras mulheres o meu ciclo menstrual, acabou-se o fiozinho azul, revelador do tampão!

* Fazendo as contas, ao longo da vida quanto dinheiro gastaremos nós em pensinhos diários, pensos normais e tampões? O lunette não é propriamente barato, mas pode durar mais de 10 anos, portanto, acaba por se pagar a si próprio.

* E já que estamos numa de contas, em lixo, quantos quilos fará cada uma de nós, ao longo da vida, só nestes artigos descartáveis? O lunette também é amigo do ambiente.



E fiquei convertida! Escolhi o tamanho adequado para mim, cortei parte da patilha, para ficar mais confortável e já está. Escolhi esta marca porque me inspirou mais confiança que as restantes e não me arrependo: foi um investimento no meu bem-estar e na minha liberdade.