> CASAPONTOCOME: junho 2013

Nivea – Condicionador corporal

E a casa recebeu uma prendinha dos senhores da Nivea: uma amostra do seu novíssimo condicionador corporal.
Esta é uma marca que me acompanha desde a infância e um dos meus produtos preferidos é sem dúvida ESTE, que toda a gente conhece. É uma das minhas marcas de confiança, portanto foi com bastante optimismo que eu e o “body milk para duche” fomos para a banheira.
Usa-se no fim do banho, depois do gel normal e depois de enxaguar a pele. A sensação é logo de hidratação, mal se aplica. A textura é mais espessa que a de um body milk normal, mas funde-se rapidamente na água e espalha bem na pele molhada. Depois é enxaguar e já está: duche e hidratação arrumados! Depois de secar, nota-se realmente que a pele fica sedosa e com aquele cheirinho Nivea. Não se sente a pele gordurosa e é um produto que poupa uns preciosos minutos matinais. Gostei!

S. João do Porto - visto por olhos alentejanos

Só nos últimos anos comecei a participar nestes festejos. Nem na minha infância no Alentejo, nem na minha juventude na Beira Litoral, me lembro de darmos grande atenção a esta festa, mas aqui por terras Nortenhas, a coisa tem outra dimensão.
Acho muito divertido e há uma quantidade enorme de detalhes engraçados nesta festa popular, como já aqui referi. 
Pelo que percebi, no S. João do Porto, fazem-se umas instalações semelhantes ao presépio, as cascatas sanjoaninas, que podem ter complexidades e dimensões muito variadas.
Os enfeites nas casas e ruas, andam à volta de manjericos, festões e balões de papel, tudo cheio de cores para enfeitar o arraial.
Os petiscos variam entre a febra e a sardinha, a broa e o pimento assado e o obrigatório caldo verde.
Soltam-se pelo ar os balões de ar quente, numa técnica arriscada que precisa de vários pares de mãos e alguma fé, para que o balão suba, sem arder pelo caminho.
Este ano estivemos num pequeno arraial familiar, fomos brindados com uma lua cheia gigantesca e com o primeiro de muitos (esperamos nós) dias de calor. Soube muito bem!

Nozes nº 10


Ele (na cozinha): Esta fatia de torta é para eu provar?

Eu (na sala): Pode ser.

Ele (na cozinha): É toda para mim?

Eu (na sala): Deixa-me só uma colherzinha, também quero provar.

Ele (na cozinha): Mas deixo-te só uma colher ou também queres torta?

Eu (na sala): ...

Olá Verão!

Aproveitando que os dias prometem aquecer e que o sol deve (finalmente!) ter vindo para ficar, quero falar de escolhas.

Ao sol tudo parece mais fácil, mais leve e mais bonito, portanto, é a melhor altura para escolher mudar. Ser feliz não tem a ver com as circunstâncias que nos rodeiam, tem a ver com a maneira como nós vemos o que está à nossa volta.
As pessoas felizes têm problemas na mesma, mas dão-lhes uma importância relativa. Eu, pessoalmente, nem gosto de lhes chamar “problemas”, são coisitas que se precisam de resolver e ultrapassar. Submeto-os a uma comparação com as coisas que considero mesmo importantes na minha vida, como a saúde, os afectos e tudo o que a vida tem de bom (e é tanta coisa), e coitados, os “problemas” quase que se extinguem por si mesmos.


Portanto, escolher é o princípio. E o Verão é uma altura luminosa para começar a fazer as escolhas certas.  

Eu, tu e o sol

E pelo menos uma semaninha de Verão já ninguém nos tira!
Só de pensar que cheguei a ter o desplante de me queixar do calor, no último dia… S. Pedro devia estar à escuta, atrás de uma palmeira, e vingou-se esta semana: chuva no Minho, neve na Serra e o Verão à porta! É a loucura em Portugal!

Este ano fomos conhecer Maiorca. Nas baleares até gosto de fazer praia, coisa que, por cá, não me atrai particularmente. Mas a este mar azul-turquesa, morno e sem ondas, não resisto.
Ficámos neste hotel, praticamente em cima do mar. Tem várias piscinas de exterior e uma interior. Tem também um acesso rápido, a pé, a 3 praias lindas.
  
Decisões, decisões… Como ocupar o tempo, hoje?

Mar-piscina

Corvo-marinho-fotogénico

Assim mesmo é que eu devia ser: uma perna-longa! 

Zumo Tropical fresquinho (sabia a Bongo)

Ultimamente tenho seguido uma nova máxima:
Deixa-me cá ser feliz já hoje, porque amanhã sabe-se lá!
Recomendo.

De volta a casa

E já estamos de volta a casa. Fomos logo recebidos por uma magnífica chuvada, que é para recordar que S. Pedro, este ano, não quer nada com Portugal.
Lá pela ilha onde estivemos, o sol brilhou, bronzeou e carregou-nos as baterias com recordações para durarem todo o ano e mais um bocadinho. Voltei com muitas ideias novas aqui para a casa e uma delas tem a ver mesmo com isto: viagens. Sítios que já visitei, aqui e lá fora, como faço para as reservas, para conseguir uma boa relação qualidade-preço, para escolher o hotel, enfim, muito em breve, ali na divisão “Fora de casa” vão haver novidades!  

Agora esperemos que o Verão cá chegue, porque o sol e o calor fazem maravilhas pelo nosso astral! 

Parabéns a nós!


Ontem foi um dia especial: o nosso dia. Esta é única data, de todas as nossas datas, que festejamos sempre, desde o ano 1 (e já lá vão 14).
Parecem-me 14 dias, na verdade, mas depois conto cada memória, cada pôr-do-sol rosado, cada entrelaçar de dedos, cada gargalhada partilhada e percebo que afinal já foram muitos mais.
Dirão “Têm sorte, por se darem tão bem” mas, na verdade, a sorte dá trabalho e só depois nos recompensa.

Há 14 anos atrás, não nos passava pela cabeça casar, só estar juntos, partilhar uma casa e uma vida, ver como corria e foi correndo bem. Mas, sem saber, começámos a namorar no dia de Santo António e ele não brinca em serviço.  

Pequena fuga

E porque o sol chamou por nós, de longe, nos próximos dias a casa navega sozinha. 
As portas e janelas mantêm-se abertas e agradeço que passem por cá. Se quiserem ir regando as plantas, estejam à vontade. Ou não, porque ouvi dizer que, por estes dias, a chuvinha vai andar por terras lusas.  
Volto já!

Música com fartura!

Ora como esta casa é feita de muitas divisões e em todas elas há quase sempre música a tocar, não poderia deixar de recomendar a minha mais recente descoberta por reinos das aplicações informáticas. Chama-se Spotify e mais fácil não poderia ser: instala-se no nosso pc e depois funciona como uma biblioteca musical completíssima. Posso criar as minhas próprias playlists e ouvir sem parar, as músicas que queira, as vezes que queira, ou então posso simplesmente ouvir rádio no pc, enquanto trabalho. E tudo isto na versão gratuita, que nos obriga apenas a ouvir uns anúncios de vez em quando. Para os musico-dependentes como eu, é mais uma daquelas coisas pequeninas, mas que tornam a nossa vida muito melhor.

Paciência

Tenho-me apercebido que a minha paciência mudou, depois dos 30. Sempre me considerei (e consideraram) uma pessoa paciente, mas, ultimamente, a minha paciência, para certas coisas manteve-se e para outras, desapareceu, sem deixar rasto.
Por exemplo: esperar em filas, ou no trânsito, ou em salas de espera – aqui, os meus níveis de paciência mantiveram-se: se não há alternativa senão esperar, paciência! Arranjo logo uma maneira (ou vinte) de passar o tempo e ele em vez de passar, voa.
Agora, a minha paciência para a parvoíce, foi-se, e acho que foi ali por volta dos 33... Para todo o tipo de parvoíce: gente parva, conversas parvas, programas de televisão parvos, livros parvos, tudo. Lembro-me perfeitamente do livro mais idiota que já li: “Vai aonde te leva o coração”. Li-o até ao fim, mesmo fazendo caretas de dor ao virar cada página, mas sentia que tinha de o acabar. Se fosse hoje, duvido que tivesse passado da página 10.

Se calhar, acho o tempo mais precioso, agora, e não me permito gastá-lo à toa. E é uma sensação de liberdade maravilhosa! Não perdendo tempo com gente parva, por exemplo, tenho mais tempo para passar com gente inteligente e interessante! E todos ganhamos, porque as pessoas parvas também ganham a possibilidade de encontrar outras pessoas, com o mesmo grau de parvoíce e todos ficamos felizes!   

Coisinhas irritantes

Tenho sofrido, serei a única?
Ultimamente, sou perseguida por um anúncio televisivo que me irrita. Sempre que tenho a televisão ligada, o que se verifica cada vez menos, é um facto, lá começa a musiquinha irritante: inicia com um estalar de dedos ritmado e segue-se a desgraça. Não sei se é da voz da senhora, do vestidinho azul bizarro, ou dos outros intervenientes que a perseguem, numa coreografia assustadora. Também pode ser a música, ou a letra, ou todo o conjunto.
Já cheguei ao ponto de pensar em mudar de canal quando começo a ouvi-lo. O que piora tudo, é que o nosso comando da sala endoideceu e sei que demoraria bem mais do que o tempo do anúncio, até conseguir mudar, portanto tenho sofrido. Em silêncio.

Fica o dito, quem se atreve?




Bolo de bolacha


Há uns bolos de bolacha que, na receita, levam manteiga. A ideia de fazer e comer coisinhas boas agrada-me, mas imaginar um pacote de manteiga a acumular-se nas minhas ancas, nem por isso, portanto, este é o bolo de bolacha alternativo  aprovado cá por casa:

Ingredientes
{ 1 lata de leite condensado
{ a mesma medida de leite normal
{ 2 medidas de café forte
{ 3 folhas de gelatina
{ 2 pacotes de bolacha maria torrada
Depois de feito o café, gosto de aromatizar com umas gotas de licor Beirão ou Whisky. Vou molhando as bolachas e forrando uma forma redonda com as ditas.
Num copo alto misturo tudo o resto, adicionando por fim a gelatina (previamente hidratada e derretida em água fervente).
E segue-se um jogo de camadas: bolachas com café, creme, bolachas com café, creme… Convém que a camada final fique ainda em contacto com o creme, para que todo o bolo fique molhadinho.

Passadas umas horas de frigorífico, desenforma-se e pronto: é fatiar e degustar!