> CASAPONTOCOME: outubro 2013

Spooky time

Está a chegar mais uma noite das bruxas! Agora, que o dia seguinte deixou de ser feriado, a coisa perde um bocado a graça. Longe vão as noites em que fazia abóboras iluminadas e fantasmagóricas, na aldeia da minha avó. O cheiro a abóbora fresca, acabada de esventrar… Que saudades!
E foi também nessa aldeia que me aconteceu o episódio mais bizarro e assustador, para o qual continuo sem arranjar explicação. Tem coragem? Então clique:


Potatismos com Kottbullar

E afinal, dormir foi coisa que pouco se fez este fim-de-semana! Porque a vida é para viver, um serão sossegado em casa e uma longa noite de sono, foram alegremente trocadas por, não um, mas dois concertos de rock português, em boa companhia, até às tantas, na bela cidade do Porto. 
Assim sendo, o Domingo foi para descansar? Nada disso! Compras e jardinagens, para aproveitar bem o sol que lá se decidiu a aparecer. E no fim de tudo isto… o que é o jantar? Potatismos com Kottbullar, pois claro, pronto em 7 minutos! Abençoado IKEA!   



Hora extra!


Uma hora a mais este fim-de-semana! Ena, Ena! Eu desconfio que já sei como vou usar a minha, vou fazer uma coisa que não tenho feito tanto quanto gostaria.

Uma hora inteirinha só para nós! Para dormir, correr ou caminhar, para fazer um bolo, para pintar ou desenhar, para meditar, para ler… Ou para sair e passear, para tratar das unhas, do cabelo… Para desperdiçar a ver TV, ou para nos enroscarmos no sofá, com uma chávena de chá… 
Aaaaah tanto que se pode fazer numa hora. 
Com tanta actividade, até me cansei, só de imaginar. 
Portanto, a minha vai ser mesmo assim: dormir!

Ver por dentro

Uma das personagens que mais me fascinou, das que Saramago nos apresentou, foi Blimunda, a mulher que conseguia “ver por dentro” no Memorial do Convento.
Porque também já trabalhei nesta área, adorei descobrir este blog, que usa o poder da ressonância magnética para ver o interior de coisas improváveis, como tomates, abóboras, espigas de milho… Planos axiais e sagitais, imagens lindíssimas e animadas, que nos fazem imaginar como seria, se tivéssemos uma visão “por dentro” das coisas.

O kiwi amarelo

No supermercado, o Homem da casa aparece, vitorioso, vindo da área das frutas, com um saco na mão. Lá dentro, vejo duas batatas e faço aquela cara. Ele ri-se: “Kiwis amarelos, vamos levar para experimentar.” Como me sinto particularmente aventureira, desde que cheguei aos 35, lá comi um, à sobremesa. E é bom! É muito mais doce e menos ácido que o kiwi normal, tem menos pêlos na casca e parece mesmo uma batatinha. Tem cor de kiwi albino, amarelado, e o preço é muito superior, mas foi uma boa surpresa, o kiwi amarelo! 

Rainy mood

A internet tem mesmo de tudo! 
Eu gosto bastante de ouvir a chuva a cair… desde que não tenha de andar lá fora. Ouvir o som da chuva, quando estamos no sofá, ou no quentinho da cama, até pode ser reconfortante. É um som relaxante e agradável. Sei que não sou hidrossolúvel, mas normalmente quando chove, faz frio, e sentir água fria na cabeça, ou nas pernas, não é das coisas que mais aprecie.

Assim, este é o som ideal, para apreciar a real beleza da chuva… a seco e até em dias de sol.

Pirraça

Hoje o dia vai ser todo meu e desconfio que o tempo vai voar… Desconfio…

Balanços em Balança

Há aniversários em que quase nos sentimos obrigados a fazer o tal balanço. Os que acabam em 5 ou em 0 costumam ser desta categoria, portanto também eu balancei. Saldo positivo à entrada dos 35, pois então: todas as coisas boas e as melhores ainda, pesam bem mais que uma ou outra ruga e que uma maior tendência a desenvolver olheiras e a ter sono mais cedo.
Há uma serenidade crescente e um grau de exigência maior com o meu próprio bem-estar. As cedências idiotas dos 25, do género “O que é que vão dizer?” ou “O que é que vão pensar?” dão agora vontade de rir, aqui à porta dos 35. Faço o que gosto, passo tempo com quem quero e evito coisas, conversas e pessoas que não me acrescentem nada de bom, ou de positivo.
Olho para o que me rodeia com olhos de ver e procuro a beleza à minha volta. Encontro-a sempre, nas pequenas coisas.
Que venha o amanhã, então, porque hoje, sou feliz. 


Os preferidos

Em cada divisão desta casa há sempre um artigo que se torna o preferido das visitas. Neste momento, os mais lidos dos nossos visitantes são estes: 
na sala, temos aqui uma ideia simples de decoração.
Na casa de banho, destaca-se este copo, que vem mudando as vidas de tantas mulheres…
Na cozinha o troféu vai para um bolo de rocha, mas fofo!
Fora de casa, coisas desta terra, também ela parte do meu coração.

E no quarto, uma história de embalar, que tantas vezes me embalou a mim. 

Vício bom

Às vezes vicio-me em músicas. 
Oiço-as em repeat mode até me enjoar. 
Também já me aconteceu com álbuns inteiros.
Gosto.
É um vício bom, este da música.

Esta semana ando com esta:

Nozes nº 14


Chegamos a casa, com umas compras de supermercado. 
O Homem da casa arruma os sacos e aponta para umas sobremesas que comprou “Falta só a minha delícia de caramelo.” 
Respondo prontamente “Chamaste?...”   

Até já, Verão!



E o último fim-de-semana de Verão foi assim: mágico. Rumámos a Norte, onde o rio Minho beija o mar, logo na Sexta à noite, como que a adivinhar os dias de praia perfeitos que nos esperavam: sem vento e sem multidões. Só nós, o areal imenso, o azul do mar e muita luz. O sol de Setembro parece mais brilhante e espalha-se na areia, à beira-mar, como um espelho dourado.

Esticámos os dias ao máximo, saboreámos tudo como se fosse novidade. Esta boa memória de sol, espuma das ondas e salpicos de Verão a chegar ao fim, vão alimentar-nos, agora que Outubro chegou e a chuva se faz ouvir, nas telhas cá de casa. Até já, Verão!   

Revirar a casa

Há dias em que gosto de revirar a casa e visitar divisões onde já não entrava há uns tempos. E nesses dias encontro sempre coisas das quais já nem me lembrava …