> CASAPONTOCOME: 2014

Ementa para a passagem de ano

Decidi organizar algumas receitas aqui da nossa cozinha e sugerir uma ementa de passagem de ano daquelas que eu gosto: simples de preparar e deliciosa de saborear!

De manhã, pode ir adiantando uma lasanha diferente, mais rápida, menos trabalhosa e até mais deliciosa do que a tradicional: a fantástica lasanha desmanchada!
Em alternativa, para aproveitar as sobras de perú, porque não uns delicados crepes de perú com espinafres? Pode também fazer mais cedo e aquecer no micro-ondas antes de servir.
Na véspera, para ficarem mais saborosas e para evitar trabalhar no dia da festa, faça estas pêras bêbedas: um remate delicioso para 2014!
Gosta de chocolate e ainda não está enjoado de doces? A mousse de chocolate mais rápida da casa é a solução! Não gosta de chocolate? Alternativa em ananás, a mousse – espuma de ananás espera por si!

E assim, na noite da festa, ficamos livres para isso mesmo: festejar!

Um bom ano!

Embrulhos de festa

E a poucos dias do Natal, porque não inovar um pouco nos embrulhos deste ano? Há papéis e fitas bonitas, mas também há muita parolice à solta nesta época: excesso de cores, demasiados brilhos, combinações peculiares e motivos natalícios muito berrantes. Com alguns truques, as suas prendas vão ter cara nova neste Natal, sem perder o bom gosto.
Se queremos abusar nos laçarotes e enfeites da prenda, o papel tem de ser discreto, com menos cores ou monocromático. Se o papel for muito básico, é o oposto: convém dar um toque de brilho e de cor nos “adereços”.
Isto também serve para o brilho dos materiais: nunca conjugue um papel metalizado com uma fita também ela brilhante: corre o risco de resultar num embrulho um pouco… vistoso demais, no sentido azeiteiro da coisa. Se usamos um papel baço, sem brilho, a fita pode ter um pouco de luz e vice-versa.

E não tenha medo de fugir aos pinheiros, e bolas, e renas na decoração dos seus embrulhos, o Natal pode ser discreto, sem perder o encanto.


Da coragem


Uma das melhores definições de coragem que já li, dizia que ter coragem não é nunca ter medo (isso deve ser a ignorância), é ter medo e ir em frente na mesma
É não deixar que o medo nos corte os braços, nem nos prenda as pernas, nem a língua. É ponderar muito e avançar em direcção ao desconhecido. Com medo, sim, mas com vontade também, sendo que a vontade tem de ser maior que o medo.

Não sei se sou corajosa, mas sei que medrosa, remediada, acomodada e conformista não sou, de certeza. 
E sei que a idade ajuda. Principalmente se for uma idade cheia, recheada de pessoas diferentes, de experiências, de terras, do bom e do mau também. 
E sei que o amor ajuda. Vindo de onde vier, é como um muro forte, que está sempre por perto e que só de o sabermos perto, ficamos mais fortes.  

O trio ataca de novo

E quem encontrei eu recentemente numas partilhas do facebook?? 
Ah, pois, ele mesmo o FAMOSO TRIO
Como pode alguém ainda acreditar que isto é algum tipo de ameaça, senhores? 
Pelo menos dá para umas risotas…


Quiche / Malha de bacalhau e espinafres

E para estrear o meu rolo corta-massa, foi esta a primeira malha da casa!

Ingredientes
1 embalagem de massa folhada (usei rectangular)
200g de bacalhau demolhado e desfiado
200g de espinafres congelados
2 dentes de alho
1 cebola grande
1 cc farinha
Leite qb
Azeite, noz-moscada, sal e pimenta

Preparação
Refoga-se a cebola e o alho, picados, em azeite. Junta-se o bacalhau, cortado em cubos pequenos, deixando cozinhar, por 5 minutos. Juntar então os espinafres e deixar cozinhar mais 5 minutos. Vai-se deitando um pouco de leite, para manter uma textura cremosa. Rectificar o sal e juntar uma pitada de noz-moscada e de pimenta.
Numa tacinha, desfazer uma colher de chá de farinha num pouco de leite frio e juntar ao preparado, mexendo até engrossar. Este recheio deve ficar cremoso, mas não demasiado líquido. Pode ir equilibrando com um pouco mais de farinha, para engrossar, ou um pouco mais de leite, para diluir.

Corta-se da massa, uma tira larga, ligeiramente mais pequena do que a base, para servir de cobertura, em malha. Passar o rolo corta-massa nesta tira e alargar um pouco os cortes para facilitar a formação de uma rede.


Forrar a forma com a massa (eu mantenho, por baixo, o papel que vem com a massa, para não colar) e cobrir com o recheio, evitando chegar às bordas. Cobrir tudo com a malha e fechar, unindo as extremidades da base, à cobertura, cuidadosamente com os dedos. Coze a 180º C, durante 30 a 40 min, até que a massa fique dourada por cima. 

Agradecimentos ao ajudante principal, disponível na Loja casa.come.

 rolo corta massa

O Zé-do-chá

Para quem não dispensa uma boa chávena de chá, chegou finalmente à Loja casa.come, o Zé-do-chá!


São só os mais adoráveis infusores para chá, para lhe fazer companhia neste Inverno. 



Em casa, ou no trabalho, o Zé-do-chá adora relaxar na sua chávena. Encomende já o seu, através do facebook, ou pelo email: casapontocome@gmail.com

O caminho certo

Tropecei nesta frase esta semana e agradeci: 
"Sabes que estás no caminho certo, quando perdes o interesse em olhar para trás"



Trabalhar por conta própria não é fácil. Trabalhar por conta própria a partir de casa é ainda mais difícil. Exige muita disciplina, auto-confiança, auto-conhecimento e muito, muito trabalho. Trabalho muito mais agora, mas não sinto, nem me custa, porque sei que é para mim. E quando me pergunto se não podia ter feito isto mais cedo, a resposta surge, muito clara “Não, não podia”. A pessoa que eu sou hoje é diferente da que era no ano passado, há 3 anos, há 10… Só podia ser agora. Sei que muita gente me acha completamente louca, por deixar o certo e o “mais-ou-menos” para arriscar tudo, aos 36 anos. Mas para mim, não poderia ser de outra forma, não poderia mesmo. Foi como uma fome, uma vontade inabalável, tinha de fazer isto. E hoje sei que estou no caminho certo. Apesar de não fazer ideia do futuro, como sempre, vivo com essa certeza: este é o caminho certo. E todos os outros serviram apenas para aqui chegar.   

5 coisas boas do Inverno

Do Inverno, do Outono, enfim, dos dias frios, dos dias cinzentos e de chuva. Mas isso é lá fora. Em casa, o conforto é obrigatório. E um dia frio é ideal para praticar o conforto.

Meias quentes
Haverá prazer maior do que envolver os pés numa nuvem de qualquer material fofinho e quente, ao chegar a casa num dia frio? É o conforto a começar pelos pés!

Mantinha e sofá
Nem sempre dá vontade de sair de casa e num dia frio, ainda menos. Uma tarde passada embrulhada numa manta quente, com roupas confortáveis, a ver um filme, uma boa série na TV, ou na companhia de um bom livro. Há pequenos prazeres na vida que só têm graça no Inverno e este é um deles, há que aproveitar.

Chá
Uma boa chávena de chá quente, aquece tudo: as mãos, o corpo, até a alma. Variam-se os sabores, as cores, a chávena, a companhia. A sensação é sempre igual: conforto interior.

Sopa
Começar uma refeição com uma sopa bem quentinha é uma ideia que só me seduz em tempo frio. Nesta época há que abusar das sopas, desde uma simples canja, às sopas mais ricas, cheias de ingredientes variados, em puré ou em pedaços, o Inverno cá de casa é a estação oficial das sopas.  

Manualidades

Sejam malhas, bordados, bolos, biscoitos, trabalhos manuais… Um dia em casa é a oportunidade perfeita para fazer finalmente aquele trabalho que se adia em dias de calor, quando só apetece andar na rua. E há tanta coisa que se pode fazer nestes dias. Basta apelar à imaginação, ou à internet, para arranjar ideias.  

Sabonete mágico inox

Sou sensível a cheiros, bons ou maus, assim é este meu nariz.
Há pouco tempo, fui fazer um tratamento facial, com máscara e outros mimos. As velas, a música relaxante… os movimentos seguros e profissionais, a massagista de mãos fresquinhas, como eu gosto… De repente, vindo dos seus dedos, um cheiro a tabaco entra-me pelo nariz. Não é que tenha estragado totalmente a experiência, mas descobrir que a rapariga fumava parece-me informação totalmente dispensável.
São muitos os cheiros desagradáveis difíceis de remover das mãos, como o do tabaco, mas também há aqueles que se entranham depois de cozinhar ou de fazer limpezas, como o de alho e cebola, coentros, peixe, lixívia, etc. Claro que a solução passa por lavar bem as mãos, mas, para eliminar totalmente os maus aromas, após a lavagem normal, uso o sabonete mágico de inox. Não é magia, é a química aplicada às necessidades de qualquer dona de casa, que não gosta de andar a cheirar ao que cozinhou. Em qualquer situação em que lidamos com os outros, um cheiro estranho nas mãos é bem mais importante e desagradável do que parece.
Cá por casa, tenho um na cozinha e outro no WC, e uso regularmente depois de lavar as mãos, basta passar este sabonete pelas mãos, debaixo de água corrente e pronto: adeus cheiros estranhos. 

Altamente recomendado, DAQUI.
    

Lasanha desmanchada

Lembram-se deste bacalhau com natas rápido e simples? Encontrei pois uma versão simples de lasanha, um prato que adoramos, mas comíamos poucas vezes, por demorar tanto tempo a fazer. Tudo mudou com esta receita: provada e aprovada cá por casa.

Ingredientes (para 2):
Placas de lasanha secas, para cozer (uso 4, por pessoa)
250 g de queijo ricotta
100 g de queijo mozarella ralado
300 g de carne picada
200 g de tomate pelado (meia lata)
2 dentes de alho grandes
1 cebola média
Azeite, alecrim, orégãos, sal e pimenta, qb

Preparação:
Para além de ter um truque que a torna muito simples e rápida de preparar, é menos calórica e mais deliciosa do que a minha receita anterior. Por vezes, acrescento espinafres ou cogumelos ou ambos, ao preparado da carne. Quem fizer questão de adicionar também molho bechamel, esteja à vontade.
Esta é a receita base, simples, mas rica e cremosa.

Num tacho, refogo o alho e a cebola, picados, em azeite. Adiciono a carne picada quando a cebola está transparente, tempero com sal e pimenta. Gosto também de adicionar aqui o alecrim picadinho. Quando a carne estiver alourada, adiciono o tomate, mexo e deixo apurar.
Parto as placas da lasanha em pedaços grandes e levo a cozer em bastante água, temperada com sal e à qual adicionei um fio de azeite (importante, para evitar que as placas colem), durante o tempo indicado na embalagem. Escorro e envolvo TUDO cuidadosamente: as placas partidas e cozidas ao molho de carne e tomate (nada de trabalheiras de camadas e coisas assim...).

Coloco então metade no tabuleiro de ir ao forno, e disponho por cima umas colheradas do queijo ricotta (meia embalagem). Por cima, junto o resto do preparado e cubro com o resto do ricotta em colheradas espalhadas. Polvilho tudo com mozarella e orégãos e vai ao forno para gratinar o queijo. Deliciosa!

A história mais assustadora


Das histórias que enviaram (obrigada a todos pelos envios!) escolhi esta, da Maria (assim pediu para ser chamada), que mora na zona de Aveiro. Foi a que mais me arrepiou…

“Um casal amigo meu comprou casa e estavam a preparar a festa de inauguração. Num sábado, a minha amiga pediu-me ajuda para fazer uma limpeza geral, depois das mudanças. A casa tinha ficado espectacular: o prédio é antigo, mas a cozinha e o WC foram renovados e ficou uma mistura gira, entre antigo e moderno. Enquanto limpávamos, tínhamos a música alta e íamos rindo e falando, até que ouvimos uns barulhos no andar de cima, de coisas a arrastar. A minha amiga queixou-se, dizendo “lá andam outra vez a mudar os móveis!” e não ligámos mais.  
Na noite da festa, como não havia sítio na sala para estarmos todos sentados, as portadas da varanda da sala estavam totalmente abertas e ficámos uns na sala e outros na varanda. Eu estava na cozinha com a dona da casa, quando um outro amigo veio ter com ela e disse que andavam “a partir coisas lá em cima”. Ela contou que realmente andava sempre a ouvir coisas a arrastar e a partir, mas que ainda não conhecia os vizinhos de cima.   
Na semana seguinte, fomos tomar café e foi aí que me contou: 
ela foi ao apartamento de cima no dia seguinte à festa, para tentar conhecer os vizinhos e até para matar a curiosidade do que andariam a fazer na casa. Ninguém abriu a porta. 
Como um dia se cruzou com o vendedor da imobiliária que lhes vendeu o apartamento, perguntou se sabia quem morava em cima, se estariam ainda em obras, porque era muito o barulho, principalmente à noite. Ele olhou para ela com ar espantado e respondeu que ninguém lá morava, que a casa estava vazia. Era também ele que costumava mostrar aquela casa e sabia que ninguém lá vivia, nem havia nenhuma obra a decorrer. 
Foram os dois nessa tarde ao apartamento, porque a minha amiga insistiu que alguém lá andava de noite, era impossível não andar lá alguém. 
A casa estava fechada e totalmente vazia.   


Bom Halloween! muahahahah

O certo


Assim, sim. Voltei ao meu lugar, à minha vida, a nós. É curioso como, apesar de ter passado longos meses, praticamente ausente, focada quase a 100% nos horários, nos transportes “de” e “para”, no trabalho, nos objectivos, nas pressões… o regresso a mim foi natural, simples e rápido. Defino e decido o meu tempo, o meu ritmo. Estou atenta, acompanho, estou presente. Em curtas semanas o equilíbrio voltou e tudo está como devia estar.

Tudo o que é certo, sabe a certo. 

Partilhas assustadoras


E já falta pouco! Vem aí o Halloween aka Noite das Bruxas. A casa lança o desafio: quem já passou por situações assustadoras, aterradoras e sem grandes explicações racionais para as mesmas? Está na hora de deitar tudo cá para fora! Enviem a vossa história, para o email da casa (casapontocome@gmail.com). As mais tenebrosas correm o risco de vir parar ao blog!

Aconteceu comigo e foi mesmo verdade.

Agradecer

Definir os ritmos, as prioridades e as formas de uma vida nova, tão nova que cheira a novo. Pisar com força nos pessimismos alheios e nas frases feitas para nos travar, e seguir sempre.

Aquela sensação de aproveitar. As horas dos dias, tu, os outros, os risos e os sorrisos. Depois de muito tempo sem poder sentir, nem o sabor desta liberdade, tudo ganha agora outra dimensão. Mas o verbo mantém-se: agradecer.    

Fly


Ao longo dos últimos meses aprendi e cresci imenso e, por isso, estou grata.   
Constatei que o tempo é infinitamente mais valioso que o dinheiro.
Descobri capacidades e competências que nunca imaginei ter.
Clarifiquei e ordenei as minhas verdadeiras prioridades na vida.
Percebi que as decisões maiores da nossa vida têm de ser feitas por e com amor: para mim não faz sentido se não for assim.   

Quando sentimos que alguma coisa está errada na nossa vida, a única coisa a fazer é parar. Parar mesmo e olhar em volta do agora. Perguntar “Eu estou aqui bem? Isto faz sentido agora? Faz sentido daqui a 2 anos, daqui a 10 anos?” E acreditar nas respostas que surgem. E agir de acordo com elas.

Foi o que fiz. Depois de meses de ponderação, decidi dar o salto.
Se tenho medo? Não o suficiente para preferir passar pela vida com o “Vai-se andando” com o “mais ou menos” ou o “assim-assim”. Quero viver em vez de ir sobrevivendo.

E hoje é o primeiro dia do resto da minha vida. E hoje, estou mesmo feliz! 

Novos rumos

Dia de pausa, para fazer tudo mais devagar. Respirar, olhar para as coisas “com olhos de ver”, como diz a minha mãe. Passar algum tempo de mimo com o gato da casa, descansar, organizar e preparar. Preparar um novo rumo, uma nova etapa. Porque o quase, o assim-assim e o mais ou menos não me chegam, não são suficientes. Porque acredito que a vida é para VIVER e não para ir sobrevivendo. Rumo a um futuro ainda melhor e ainda mais feliz, aqui vou eu!  

Abrir janelas

Sopram ventos novos pela casa e é bom. Sabe bem abrir as janelas depois de muito tempo e sentir o vento a agitar tudo, a levar consigo os ares parados e a trazer a frescura da novidade. 
Aos poucos, passo a passo, desvendam-se caminhos, rotas, tantas possibilidades. A única reacção possível é inspirar fundo, sorrir e avançar.

Os meus bons dias

O regresso às coisas simples e tão boas: um fim-de-semana verdadeiro, daqueles com 2 dias, que agora se tornaram raros e, portanto, preciosos. Com direito a mimos com Matias, o gato; A fazer um bolo e dois jantares diferentes, com calma e com tempo; A conseguir passar mais de 3 horas seguidas sem pensar nas horas que são, nas horas que faltam, nas horas que gostaria que fossem, enfim, sem ter aquele vício desgastante de estar sempre a olhar para o relógio na tentativa vã de controlar o tempo. Os meus bons dias são assim.
 

Festejar o amor


Sabe bem festejar, estar com amigos de longa data, brindar e celebrar afectos, especialmente o amor. E este fim-de semana foi assim, de festa. Encontrei um vestido que é mesmo a minha cara, os sapatos ideias para quem já não tem paciência para saltos impraticáveis mas não abdica da elegância, e segui viagem. Foi mesmo um dia feliz e verifiquei que a felicidade e a alegria têm destas coisas, são altamente contagiosas! Vivam os noivos, e que a vossa viagem continue, sempre feliz, como até aqui.  



O gatinho

Depois de muito ponderar e pensar, durante os últimos meses, pesar os contras e os prós, decidimos aumentar a família cá da casa. Não, não se trata ainda da descendência humana. Vamos começar por um pequeno felino. Pensámos em muitos pormenores e concordámos em adoptar um tigrado laranjinha, se encontrássemos algum assim. E foi mais fácil do que eu pensava! Escolhemos algumas ninhadas e fomos ligando e combinando. E agora cá está ele! Calminho, mas brincalhão, uma bolinha de pêlo que, desconfio, vai mudar as nossas vidas… O nome foi a última coisa a decidir, quisemos olhar para ele e ver qual o nome que se encaixava melhor. Depois de algumas tentativas, aqui está o Matias!



O meu farol é maior que o teu

Eu e o homem da casa mantivemos, desde sempre, uma saudável competição regional. Quando nos conhecemos, ele vivia no Porto, e eu perto de Aveiro, portanto, cada um defendia as suas coisas, petiscos, locais e expressões típicas. Ele apresentou-me às tripas à moda do Porto e eu dei-lhe a provar as tripas doces de Aveiro. Eu mostrei-lhe a nossa feira de Março e ele levou-me ao Sr. de Matosinhos…


Ora o “meu” farol da Barra é só um dos maiores do mundo e sempre foi mais um dos meus orgulhos regionais, nestes debates. Há pouco tempo, passámos perto do farol de Leça, que eu nunca tinha visto tão de perto e eu exclamo, exageradamente entusiasmada: “Que giro, um farol em miniatura!”. - Olho para ele, a avaliar os estragos: uma gargalhada abafada, seguida de um risinho sarcástico, sem resposta. E sorrio, vitoriosa: o meu farol é maior que o teu! 

Preparar


E eis que a época de praia se aproxima. Nesta altura somos mesmo obrigadas a enfrentar o espelho para experimentar biquínis… Long story short, eu e os meus aliados do costume estamos na luta! Fiz também amizades recentes com a beterraba e o chá de gengibre, estamos a dar-nos bem. Em breve partilharei mais sobre eles. E agora tenho de ir, o Verão deve estar a chegar!

Tempo


O tempo é uma coisa curiosa: pode passar rapidamente de todo-meu a ai-que-não-tenho-tempo-para-nada
Às vezes sinto-me uma verdadeira malabarista, entre casa, viagens, sono, trabalho, blog, marido, restante família, refeições, lazer… Agora voltei a sentir algum equilíbrio. Tirámos uns dias de férias, fomos finalmente respirar os ares de Sintra, com passagem por Coimbra. Maravilhoso.   

Às vezes temos de parar um pouco, pensar, repensar e reequilibrar. Redefinir estratégias e objectivos dentro do objectivo maior que é sempre uma constante na minha vida – a felicidade. 

Liberdade

Hoje estou cansada.
Assim, usarei da minha liberdade para não escrever nada de jeito.

E isto sabe bem, também.  

I call it...

Às vezes gosto de ver truques de ilusionismo sem me esforçar por perceber como são feitos. Gosto de acreditar na magia.

Ah, e esta música? Ando viciada nela, adoro. 

Soon...

Começo a sentir umas certas saudades vossas, queridas férias. Espero que nos encontremos em breve…

Sal na pele, areia nos pés. Em breve.  

Sugestões

Sugestões para a mesa de Páscoa, ou para qualquer outra mesa gulosa…
O meu folar, o que me acompanhou a infância, é mais ou menos assim, doce, simples e perfumado.


Um pudim simples de fazer, e que sai sempre bem.
A torta de eleição cá de casa: leva cenoura e sabe a laranja.  

Aventuras... nas finanças

Sabia que hoje tinha de ir às Finanças. Naturalmente, já não dormi descansada. Para além de todos os documentos relacionados com a dúvida que lá queria esclarecer, pensei bem sobre o que devia levar mais. Toda a gente sabe que nunca se está verdadeiramente preparado para se ir às Finanças neste país… Juntei mais umas coisas e lá fui. Apesar do trânsito, um lugar à porta! (Isto promete) Entro e vejo mais pessoas à espera do que funcionários, nada de estranho, lá vou eu esperar umas duas horitas… Tiro a senha e nem queria acreditar: era a próxima pessoa a ser atendida. Ainda assim, nada de festejos, podia, mesmo assim, esperar duas horas. O nº avança e lá vou eu.

Ainda não estou a acreditar: a senhora resolveu o meu problema, atendeu só dois telefonemas de colegas durante o processo e até me tirou uma fotocópia sem grandes amuos! Não foi simpática mas foi competente. Em 20 minutos estava cá fora. Estou maravilhada! 

Lush, naturalmente!


Lembrei-me hoje de uma loja onde não vou há algum tempo. Com o bom tempo a regressar lentamente, a pele e os cabelos precisam de outros mimos e quanto mais natural, melhor.

Uma loja com uma energia muito verde, muito leve e diferente: LUSH, vale a pena conhecer e experimentar!

Quiches da casa


Coisinhas boas da cozinha da casa: quiches! 




Qual vamos experimentar este fim de semana?

Morangos, o regresso


Como ando farta de ver morangos por aí, mesmo a pedir calor, sol, Verão, deixo algumas sugestões para usar os ditos, numa tentativa de chamar o bom tempo.