Como
já aqui mencionei, a vida tem as
suas surpresas. Podia viver em permanente luta para tomar as rédeas da vida e
forçá-la a ser exactamente como eu quero, mas temos de ir complementando teimosia com realismo.
A vida acaba por
mandar mais do que eu e tudo acaba por mudar, quase sem nos darmos conta. Ainda
ontem, tinha todo o tempo do mundo, já a parecer tempo demais para gerir, e, de
repente, volto a não ter tempo, porque optei por vender parte dele. A vida é mesmo
assim e o hábito de deixar a vida correr, em vez de lutar contra os caminhos
que ela nos impõe, há-de tornar-se mais natural para mim. Como se costuma
dizer: “É a vida!”
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