Lembro-me
como se fosse hoje: ainda trabalhava no Porto. Diariamente, tinha de apanhar um
comboio e um metro para chegar ao trabalho e, ao fim do dia, invertia o trajecto
para voltar para casa.
Era
mais um dia chuvoso e escuro de Fevereiro e sentia-me desmotivada. Enquanto
tudo aquilo se passava, comecei a elaborar mentalmente uma descrição cómica do
que via à minha volta e senti que estava a viver uma cena de um filme.
Ainda
mais tarde do que era habitual, cheguei a casa: cansada, com frio e cheia de
fome, mas voei pela sala até encontrar um papel e literalmente vomitar este
texto, de uma vez só. Adoro escrever.
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