> CASAPONTOCOME: julho 2017

Gargalhadas mentais

Passo a vida a rir-me sozinha.
Acho que o meu cérebro deve ter uma anomalia qualquer, que me provoca gargalhadas mentais nas situações mais inesperadas.
Já vos contei o episódio das laranjas? E a minha aventura no centro de saúde cá da terra? Ah pois, mas há pior.
Há uns tempos trouxe um catálogo de bolsas e carteiras para casa. Mal sabia o que me esperava… 




Começamos logo assim: a moça, de "regresso ao trabalho". Eu cá nunca fui trabalhar para lado nenhum com aquela cara inspirada, mas também não sabemos o que leva naquele copo... Adiante.











Eu a ver tudo menos as malas e o meu cérebro a comentar os pensamentos das miúdas...













Viro a página e está-me esta com esta cara. Legendagem automática, claro.







Este amigo também parece ter as suas preocupações e pela maneira como se agarra à mala...















Mas onde anda esta gente para ter tanto medo de assaltos?


A dona da casa: eu.


Eu, o assunto sobre o qual acabo sempre por evitar escrever aqui.
Quando comecei este blog, em 2011, queria só ter um sítio para escrever e algo para me ocupar o tempo, que, de repente, me sobrava.
Sempre escrevi como “Dulcamara” ou “Dona da casa” para manter um certo secretismo sobre mim.
Agora, 6 anos depois, sinto que a energia é diferente, é mais de abertura e de partilha. Se eu gosto de ler e de conhecer um bocadinho mais sobre quem escreve, acho que devo isso a quem me segue aqui também.
Estou a trabalhar para que o blog e as nossas páginas no Facebook me acompanhem nesta mudança e convido-vos a virem comigo.

Em primeira mão, a minha apresentação:

Chamo-me Cláudia e nasci no Alentejo. Trago-o no coração até hoje e sirvo-o à mesa em ocasiões especiais. Depois vivi na zona de Aveiro e mais tarde fui para Trás-os-Montes estudar, na mais bela Universidade de Portugal. Agora vivo no Minho e também aqui me sinto em casa. Sou viciada na escrita, em música e em boa comida. Sou extremamente crítica relativamente a quase tudo o que me rodeia, mas o meu maior alvo sou eu própria. Acredito que a vida é curta para se perder tempo com coisas que não nos fazem felizes. Há um indivíduo que me atura há 18 anos, aqui designado por “Homem da Casa” e em troca eu aturo-o a ele também. Pelo caminho casámos mas, felizmente, isso não mudou nada.

Madrid - Conhecer muito, gastando pouco

Madrid não é aquela cidade tipicamente turística, mas é uma cidade cheia de vida, tem uma oferta cultural incrível e vale muito a pena conhecer.
Apesar de ser a capital espanhola, não é uma cidade cara para visitar, como, por exemplo, Barcelona. Tem imensa oferta de todo o tipo de serviços e talvez por isso, com alguns cuidados, consegue-se evitar gastar muito dinheiro. Como? Passo a explicar.
 


O voo  
Sendo que as operadoras low-cost voam para lá, reservando o voo com alguma antecedência, os preços podem ser incríveis! Numa das minhas viagens a Madrid paguei cerca de 40 euros (ida E volta). A única coisa má é que o voo de ida, pelo menos a partir do Porto, sai às 06h30 da madrugada. Isto que é mau porque se dorme pouco nessa noite, mas tem a vantagem de aterrar em Madrid cedinho e poder aproveitar melhor o primeiro dia. (pelo menos enquanto o sono não atacar…).
Plaza Mayor - Madrid
Circular dentro da cidade
O metro de Madrid é antigo mas surpreendentemente limpo, muito eficiente e intuitivo. Para sair (e voltar) do aeroporto, cobram um suplemento de cerca de 5 euros, mas fora isso os trajectos são baratinhos, com preços equivalentes aos do metro do Porto. É uma maneira prática, rápida e barata de se movimentar em Madrid, mas subterrânea.
Uma alternativa são os famosos autocarros hop on / hop off. Assim conhecem-se os pontos mais importantes da cidade, aprende-se bastante sobre cada zona e monumento graças ao áudio-guia e vê-se o dia-a-dia da cidade. É uma viagem confortável e descansada, mas fica mais cara.
É uma questão de escolher a melhor opção para o que se quer fazer e quanto tempo se tem para visitar a cidade.   

Alojamento
A oferta é imensa e para todos os gostos. A opção que tomámos nesta viagem foi perfeita para aproveitar ao máximo, gastando pouco, tanto em dinheiro, como em pernas: alugámos um estúdio, mesmo no centro de tudo o que queríamos visitar. Ficámos ao lado da Gran Via e pagámos 50€ por noite. Todas aquelas pequenas refeições (pequeno almoço, um snack antes de sair para jantar, etc) que podem ficar caras em Espanha, fizemos “em casa”, com tempo e sem filas nem confusões. Para além disso, a qualquer hora do dia, era fácil ir a casa trocar de roupa ou tomar um duche e descansar. Jantámos sempre fora e os preços são mais baixos do que estava a espera para a capital: há menus completos por 10/12€ por pessoa.  

Os museus
Uma das coisas que queria mesmo fazer nesta viagem era ver o famoso quadro Guernica. Consegui e não paguei NADA por isso. Esta obra de Picasso está no Museu Reina Sofia e é tão majestosa e avassaladora que me atrevo a dizer que vale a pena ir a Madrid só para ver este quadro.     
O que não sabia, é que este museu e o Museu do Prado têm horários de acesso totalmente gratuito! Nós fomos ao Reina Sofia numa segunda-feira, em que o horário gratuito é das 19h às 21h. Forma-se naturalmente uma fila nessas horas, mas nem esperámos 15 minutos para entrar. Para mim, que sou fã de Picasso e de Dalí, este tempo foi suficiente para ver tudo o que queria e ficar sem palavras à frente do Guernica. O museu é muito grande e para os verdadeiros aficionados de arte, talvez duas horas não sejam suficientes para ver tudo com calma… Mas fica a dica e achei fantástico este conceito de deixar a arte acessível a todos.
Assim sendo, visitámos também o Museu do Prado, ainda maior que este e muito interessante também. O Museu Reina Sofia encerra às terças-feiras e o Museu do Prado está aberto todos os dias.      
Parque do Retiro - Madrid
 Uma cidade interessante e ideal para conhecer em poucos dias.