Depois de muito ponderar e pensar, durante os últimos
meses, pesar os contras e os prós, decidimos aumentar a família cá da casa.
Não, não se trata ainda da descendência humana. Vamos começar por um pequeno
felino. Pensámos em muitos pormenores e concordámos em adoptar um tigrado
laranjinha, se encontrássemos algum assim. E foi mais fácil do que eu pensava!
Escolhemos algumas ninhadas e fomos ligando e combinando. E agora cá está ele!
Calminho, mas brincalhão, uma bolinha de pêlo que, desconfio, vai mudar as
nossas vidas… O nome foi a última coisa a decidir, quisemos olhar para ele e
ver qual o nome que se encaixava melhor. Depois de algumas tentativas, aqui
está o Matias!
Na "Cozinha" as receitas. "Fora de casa" as viagens que fazemos. A casa tem muitos recantos e as portas estão abertas para si!
O meu farol é maior que o teu
Eu e o homem da casa mantivemos, desde sempre, uma
saudável competição regional. Quando nos conhecemos, ele vivia no Porto, e eu
perto de Aveiro, portanto, cada um defendia as suas coisas, petiscos, locais e expressões
típicas. Ele apresentou-me às tripas à moda do Porto e eu dei-lhe a provar as
tripas doces de Aveiro. Eu mostrei-lhe a nossa feira de Março e ele levou-me ao
Sr. de Matosinhos…
Ora o “meu” farol da Barra é só um dos maiores do
mundo e sempre foi mais um dos meus orgulhos regionais, nestes debates. Há pouco
tempo, passámos perto do farol de Leça, que eu nunca tinha visto tão de perto e
eu exclamo, exageradamente entusiasmada: “Que giro, um farol em miniatura!”. - Olho para ele, a avaliar
os estragos: uma gargalhada abafada, seguida de um risinho sarcástico, sem resposta. E sorrio, vitoriosa: o meu farol é maior que o teu!
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