Mergulhar
o cérebro em música, qual saqueta de chá.
Em toda a música, sem qualquer discriminação
de género ou popularidade.
Neste
instante, é na “Jardinera” de Violeta Parra, que me perco e me reencontro:
criança, na sala da minha infância, com esta música a girar alegre, no
gira-dicos dos meus pais. Estranhamente, ainda sei quase toda a letra de cor,
apesar desta imagem mental me parecer tão longínqua, quase noutra vida.
Viajo
até um campo de Verão, cheio de flores, onde desfolho malmequeres imaginários.
“Si
me quieres mucho, poquito, nada… tranquilo queda mi corazon”