A sensação de ter água, não na barba, mas pela barba deve ser angustiante se pensarmos que todo o resto do nosso corpo estará já imerso. Não deixa de ser curioso, no entanto, ouvirmos mulheres a usar esta expressão…
Na "Cozinha" as receitas. "Fora de casa" as viagens que fazemos. A casa tem muitos recantos e as portas estão abertas para si!
Reflexão linguística nº 6
“Dar água pela barba” (= ser difícil de resolver, dar muito trabalho)
A sensação de ter água, não na barba, mas pela barba deve ser angustiante se pensarmos que todo o resto do nosso corpo estará já imerso. Não deixa de ser curioso, no entanto, ouvirmos mulheres a usar esta expressão…
A sensação de ter água, não na barba, mas pela barba deve ser angustiante se pensarmos que todo o resto do nosso corpo estará já imerso. Não deixa de ser curioso, no entanto, ouvirmos mulheres a usar esta expressão…
Reflexão linguística nº 5
“Apanhar com a boca na botija” (= apanhar em flagrante)
Para mim botijas são ou as de gás, ou as de água quente e pôr a boca em qualquer uma delas é coisa que não me faz muito sentido.
Quando somos apanhados a fazer alguma coisa, normalmente são coisas que, de alguma forma, serão proveitosas para nós. Qual será o proveito de levar à boca qualquer tipo de botija???
Reflexão linguística nº 4
“Andar às aranhas” (= não saber o que fazer)
Considerando a minha já referida relação com aranhas, vou pensar no meu caso: o que significaria de facto andar às aranhas, tipo à procura delas? Hmmm... eu saberia bem o que fazer: desistir de as encontrar e dar-me por muito contente!
Reflexão linguística nº 3
“Abanar o capacete” (= dançar)
Ok. Mesmo quem vá de mota até à discoteca, ao entrar tira o capacete, certo?… Ninguém dança, onde quer que seja, com o capacete enfiado na cabeça, daí a estranheza da coisa. Será outro tipo de dança em que as pessoas agitam capacetes no ar? Ou como aqueles artistas do asfalto que preferem manter o capacete no cotovelo? Serão esses os bailarinos que agitam o capacete no braço numa dança surreal? O misterioso mundo da dança.
Reflexão linguística nº 2
“Falar pelos cotovelos” (= falar muito)
Pronto, esta até faz sentido (se entrarmos sem medos num mundo imaginário em que as pessoas têm partes do corpo noutras partes do corpo onde não era suposto estarem, claro…): quem fala pelos cotovelos fala por duas bocas, ainda que imaginárias, se partirmos do princípio que tem dois cotovelos. E falar por duas bocas e para os dois lados do corpo, em stéreo, é obra!
Reflexão linguística nº 1
“Carapau de corrida” (= armar-se em esperto)
Por que raio dizemos isto??? Remontará esta expressão à antiguidade em que se faziam corridas de carapaus? Cada concorrente treinava o seu carapau e depois lançavam-nos num tanque, para ver qual ganhava? Foi esta a expressão que deu início a uma reflexão sobre expressões como esta, enraizadas de tal forma na nossa cultura, que já nem nos apercebemos de como são bizarras.
Visita inesperada 2
E quem nos visitou hoje inesperadamente?
Esta joaninha amorosa!
Apanhei-a no terraço, trouxe-a para uma breve sessão fotográfica e depois fui devolvê-la: deixei-a no jasmim.
As joaninhas são autênticas “armas biológicas” porque são predadores naturais de muitas pragas que atacam as plantas. Para além disso ainda são lindas!
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