> CASAPONTOCOME: 2016

3 segredos do gengibre

Só há poucos anos descobri os benefícios desta raiz e agora tenho sempre gengibre no congelador, para cozinhar ou para fazer um chá, que é quase milagroso!

Na cozinha, uso em bolos (como este bolo de gengibre que é delicioso para dias frios) ou nos refogados, por exemplo.

Já o chá, é delicioso: sabe a flores e é levemente picante. Comecei a tomar com uma casca de limão e mel, para aliviar sintomas de gripe ou constipação e reparei que aliviava realmente as dores de cabeça e aquele mal-estar. Depois de alguma investigação, comecei a tomar também para as dores menstruais e não é que resulta mesmo? Em vez de tomar aqueles comprimidos anti-inflamatórios que dão cabo do estômago e sabe-se lá do que mais, duas chávenas deste chá por dia e o efeito é o mesmo!

O gengibre tem 3 efeitos surpreendentes:

1- Ajuda a emagrecer
Por ser um alimento termogénico, aumenta o metabolismo, portanto pode ser um bom ajudante (aliado a outros cuidados, naturalmente).

2- É digestivo
Depois de uma refeição mais pesada, uma chávena de chá de gengibre, alivia aquela sensação de inchaço e enfartamento.

3- Tem acção anti-inflamatória
Tomo para estados gripais, dores de cabeça moderadas e dores menstruais. Como detesto tomar comprimidos, esta alternativa natural é perfeita.

Como fazer o chá
Fervo o gengibre fresco em água durante 2 / 3 minutos, deixo repousar mais 2 minutos e já está. A quantidade que uso, para uma chávena grande é a equivalente a uma ou duas rodelas de gengibre, do tamanho de uma moeda de 1€, mais ou menos. Gosto de adoçar com mel.

Como conservar o gengibre sem secar nem perder propriedades

Compro a raiz (escolhendo um pedaço que tenha poucos fios expostos do interior), lavo e descasco com uma colher, raspando só mesmo para tirar a maior parte da pele. Depois corto em pedaços mais pequenos e congelo. Sempre que preciso, é fácil de cortar mesmo sem descongelar e dura meses.  😊

Mudar


E estamos de volta à escrita, que é uma das melhores constantes da minha vida.
Tenho andado esquecida de mim. Tenho visto o meu tempo um pouco mal distribuído, a minha atitude um pouco desfocada e hoje, o melhor dos dias para mudar, mudei e reorganizei. Sabe-me particularmente bem a mudança sem qualquer motivo aparente. Porque às vezes basta um clic e já está. Empurrarmo-nos para fora do sofá, para fora de casa, para fora da nossa zona de conforto e de tudo o que não condiz connosco, nem com a nossa maneira de ser, de agir, ou de pensar. Fazer uma leve pressão com as costas e gerar um impulso gigantesco em frente e para cima, para algo maior e melhor.
Ah, inspirar bem fundo este ar gelado que secretamente adoro, sorrir um sorriso largo e só meu e, na própria expiração, já saborear a mudança.

Mudar sempre me soube muito bem, qualquer que seja a escala.     

Fugacidades

E é assim mesmo. 
A vida começa e acaba, muitas vezes, de modo inesperado. 
Nós é que nos esquecemos disso e adiamos... Aquele telefonema, aquele abraço, aquele "gosto de ti". Às vezes até adiamos mesmo viver, para outro dia, para mais tarde, para as férias, para quando vier o bom tempo, para depois. 
Teimamos que somos donos do tempo e da vida, achamos que controlamos tudo e isso é uma das maiores ilusões dela mesma, da vida.
De facto, mais vale viver, viver com vontade, viver a aproveitar a vida, viver sem pensar demasiado no amanhã, até porque... quem sabe?


 

Verão a fugir para Outono

Esta será a última noite deste Verão. Os dias já escurecem mais cedo e o calor bom, que nos acompanhou por tantos dias, começa a atenuar-se.
Aqui pela casa, foi um Verão cheio: de novidades, de bom tempo e de boas viagens.

O Gerês, a Galiza, a Feira Medieval (por terras de Santa Maria) marcaram a sua presença já habitual, mas sempre deliciosa.

Mais uma reviravolta profissional, a provar que realmente, quem está mal, tem mais é de se mudar e que basta ter coragem para seguir no rumo que queremos, que tudo se acaba por equilibrar.

E agora é apreciar o Outono, com as suas cores douradas, o cheiro a castanhas assadas, o regresso das sopas e das chávenas de chá… E, ao Verão, um até já!







Valência - cidade de seda

Este ano as minhas férias foram de tamanho XS. Entre a saída de um emprego e muitas entrevistas e novas possibilidades, achámos mais segura não ir muito longe, nem muitos dias seguidos. Acabei por começar logo a trabalhar, mas ainda deu para uns passeios. O meu preterido: Valência!

Uma cidade apaixonante, que me pareceu ter tudo: uma qualidade de vida impressionante (apesar de ser a 3ª cidade mais populosa de Espanha) muitos monumentos, cultura e ciência com fartura, praia, espaços verdes, muita gente a praticar desporto por toda a parte… Enfim, pareceu-nos tudo tão bem, que ficámos com vontade de lá ficar a viver!

É ideal para conhecer em poucos dias. Todos os monumentos principais ficam a curtas distâncias, permitindo conhecer a parte antiga a pé, sem grande dificuldade.
O hotel onde ficámos, o Husa Reina Victoria era irrepreensível a todos os níveis. Dormi maravilhosamente bem, apesar de estarmos em pleno centro da cidade.
A ciudad de las artes y las ciencias é uma visita obrigatória e facilmente lá chegámos de autocarro.

Ainda tivemos a sorte de ver algumas falleras, trajadas a rigor, uma das imagens de marca da cultura Valenciana.

Valência é uma cidade de seda: cheia de cores, luz e brilho, riqueza e elegância. 
 


 Lonja de la seda
 Plaza de la virgen
 Estació del Nord 

Um Domingo

Hoje foi um Domingo caseiro e bom: arrumar calmamente coisas que andava a adiar há imenso tempo, experimentar uma receita de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, ouvir música, tentar tornar esta receita de farófias numa versão mais rápida e prática, preparar uma lasanha desmanchada para o jantar e descansar. Não olhar para o relógio tão frequentemente e preparar o corpo e a mente para mais uma semana de trabalho.  
À minha volta, uma rotina estranhamente confortável e um regresso a uma normalidade de que já tinha saudades. Um bom Domingo.

Agora, sim!



Que dias quentes e bons têm estado! O Verão redimiu os dias cinzentos e gelados de um Inverno que parece ter durado 6 meses, por estas bandas. Felizmente já passou. Agora tudo mudou e quase se inverteu, a nível profissional e consequentemente, pessoal.
Há sol, há tempo, há bom-tempo… O verbo tem sido aproveitar! Os fins de tarde, os fins-de-semana e sempre que possível estamos na rua: numa esplanada, na praia, na piscina, descobrimos as cascatas maravilhosas do Gerês. Um rico Verão, sim senhor!

Restaurante DUHO, em Guimarães

Sou exigente na restauração por ser uma área que conheço bem e porque comer fora é das coisas que mais gosto de fazer. Assim sendo, quando vou a um restaurante, avalio tudo, desde o atendimento, à comida, ao ambiente e decoração... Tudo, tudo, até às casas de banho. Normalmente atribuo uma nota mental aos sítios onde vou e é com base nisso que elejo os meus sítios preferidos e aqueles onde só vou uma vez. Contam-se pelos dedos da mão os restaurantes a que dei notas acima de 9 (de 0 a 10) mas ontem confirmei mais um. Chama-se DUHO e fica em Guimarães.
Ontem fomos celebrar, a dois, uma das nossas datas especiais e repetimos uma experiência, para nós, irrepreensível a todos os níveis.
O espaço é calmo, acolhedor e muito agradável. A decoração é simples, mas com um grau de bom gosto e atenção aos detalhes muito acima da média. O atendimento é perfeito: os empregados são simpáticos, muito atentos e eficientes, mas sem cair naquele exagero de perguntar de 5 em 5 segundos se está tudo bem, nem naquela conversinha fiada para tentar despachar mais umas entradas ou o melhor vinho, coisas que normalmente me enervam.
Ontem, comemos lombos de bacalhau fresco seguidos de umas costelinhas de borrego. Não há palavras, cada garfada gera uma explosão de sabores e texturas que forçam os olhos a semicerrar e a boca a saborear. Tudo é perfeito, todos os acompanhamentos, as quantidades, os pontos de cozedura, os equilíbrios delicados de sabor. Cada ingrediente fala por si, sem estar mascarado com excessos de coisa nenhuma. Houve uma cebola assada a acompanhar o lombo de bacalhau, que era isso mesmo, cebola assada, mas ao mesmo tempo surpreendente, pela riqueza de sabor e doçura.
Normalmente, para se ter acesso a um empratamento cuidado, moderno e lindíssimo, as doses costumam ser microscópicas, e isso aqui não acontece. Aliás (coisa rara em restaurantes deste nível) existem meias-doses para uma pessoa e as doses chegam e sobram para dois. A relação qualidade/preço é boa e justa: os preços não são baratos, mas também não são impeditivos.

Guardámos propositadamente espaço para a sobremesa e foi espaço bem reservado e ainda melhor preenchido: um tiramisú e um crumble de maçã com gelado. No fundo da minha tacinha do tiramisú (que tem tudo o que o tiramisú deve ter) esconde-se uma espuma fresca de café que pega no nosso cérebro e o projecta para o céu do sabor. O crumble  (de onde roubei uma colherada gulosa) tem umas pontuações crocantes, uma maçã doce, cremosa e servida morna, tudo coroado pela bola de gelado (escolhemos de baunilha) e um fio de coulis de frutos silvestres… Estes dois meninos fecharam com chave de ouro uma refeição… perfeita. E não, não ganhei nada para escrever isto, mas não me importava. E vai ganhar quem lá for, certamente.      

Para enfrentar o calor

Têm estado dias quentes e bons, que só apetece aproveitar ao máximo! Para enfrentar o calor, deixo algumas sugestões cá de casa:

Tirar uns minutos e fazer uma máscara facial gelada de pepino, porque a pele merece!



Iniciar uma refeição com uma entrada fresca de rúcula e salmão.


Trocar a sopa (e alguns quilinhos a mais que possam ter surgido não se sabe de onde) por um fresquíssimo gaspacho.


E aproveitar, mesmo e bem, cada dia de sol que a vida nos oferece!

3 dicas para esticar uma semana de férias ao máximo

Fomos de férias uma semana e pareceram 15 dias, ou mais! Não estou cansada (sim, há férias em que regresso mais cansada do que quando fui…) e fizemos tanta coisa, que me parece estranho ter passado apenas uma semana. Ficam 3 dicas…


Dica nº 1
Multiplique os seus dias de férias, sem os gastar de uma vez só. Use e abuse dos feriados, cole feriados a fins-de-semana com dias de férias e, se possível, marque o último dia para segunda-feira: assim a primeira semana de trabalho parece mais pequena e o regresso não custa tanto.

Dica nº 2
Repartir destinos: em vez de passar os dias todos no mesmo sítio, porque não passar 3 dias num sítio, 3 dias noutro… Parecendo que não, as férias parecem muuuuito maiores e ficamos a conhecer mais do que um destino, sem nos fartarmos de lá estar.

Dica nº 3  
Já me aconteceu vir de férias, literalmente, a precisar de férias: deitar tarde, acordar cedo para aproveitar bem os dias, andar a pé todo o dia para ver tudo o que queria… Pois. É importante reservar uns dias para descansar. Uma coisa que passei a evitar é regressar mesmo na véspera do regresso ao trabalho, agora venho para casa, descanso um ou dois dias e depois sim, estou pronta para recomeçar.

Se visitar dois destinos, fique um dia em casa, entre eles, para recarregar baterias, refazer as malas e descansar. Se possível, reserve o último para recuperar horas de sono e preparar a mente para voltar ao trabalho, o que também faz falta. 

Lisboa na Primavera

E depois de Coimbra, Lisboa.
Nunca tinha ido a Lisboa como turista e pareceu-me uma cidade de contrastes.
Há turistas como eu, muitos e de várias nacionalidades, que enchem ruas e monumentos, em certas zonas. Depois há residentes, de diferentes origens, mas que não perderam a sua identidade e ostentam claros sinais das suas culturas. Sente-se em Lisboa uma multiculturalidade orgulhosa, que gostei de ver.
O antigo e o moderno convivem por toda a parte: há avenidas largas e bem cuidadas e depois ruas íngremes e estreitas, com carris para os eléctricos e buracos no asfalto, a deixar ver uma camada mais antiga, de paralelos. Há ruas de marcas de luxo e sem-abrigo a dormir ao relento. Há o Castelo de S. Jorge, a Torre de Belém, a calçada portuguesa, eléctricos e tuk-tuks. O Rossio e o Chiado, pastéis de bacalhau a 3.5€ (sim, a unidade), os quiosques antigos e o Tejo, muitas sardines e portuguese custard tarts... E tudo é Lisboa.       
O que trouxe desta visita, para além de um par de pernas estafadas, foi a memória das vistas sobre a cidade. Dos diversos miradouros, podemos realmente parar e ver. Um céu imenso que desce até ao rio, as andorinhas alegres em voos frenéticos, os telhados e toda uma cidade aos nossos pés. Mas, acima de tudo, um estranho silêncio, mesmo com tanta gente a ver o mesmo que nós e a tentar tirar a melhor fotografia e a falar tantas línguas diferentes. Aqui, tudo se acalma e os olhos descansam sobre Lisboa.             

 



Coimbra na Primavera

Foi num dia de ar morno e céu azul que descemos, rumo ao Sul.

Primeira paragem: a incontornável sandes de leitão na Mealhada e depois, Coimbra. Adoro Coimbra… Esta é a minha cidade-mãe porque foi aqui que os meus pais se conheceram, portanto eu e Coimbra temos uma ligação muito especial.

Ficámos no charmoso Hotel Jardim, num quarto enorme, com janelas altas sobre o parque do Mondego. Visitámos o Paço das escolas, a Biblioteca Joanina, onde nunca tínhamos ido. Tirámos mil e uma fotografias e passeámos vagarosamente por praças e vielas que já conhecemos bem, mas que não nos cansamos de visitar.

Coimbra nunca é demais: tem sempre uma boa surpresa à nossa espera, em cada recanto. Ao virar uma esquina, numa esplanada, alguém canta um fado de Coimbra que sei de cor e mergulho nostalgicamente nas memórias da minha infância.

Ao fim da tarde, bebemos a luz rosada da cidade ao som de música suave, no Passaporte lounge terrace, um espaço incrível no edifício do antigo Governo Civil, com uma vista fabulosa sobre o rio.  


Há qualquer coisa na luz desta cidade que me faz ficar sempre com vontade de voltar. 






Volto já


Trabalho num sítio… ora bem… peculiar, cheio de regras e tradições que em breve tenciono descrever com maior detalhe. 
Ali, os feriados não são feriados: normalmente abre portas no feriado e fecha no dia antes, ou no dia seguinte. 

Felizmente (e graças a uma qualquer conspiração do Universo a meu favor), o 25 de Abril deste ano foi considerado feriado-feriado e vamos estar encerrados, ao contrário dos anos anteriores. Assim, com este fecho anunciado, se abriram as portas para um fim-de-semana de 3 dias, que tenciono sugar até ao último segundo. Vamos ali e voltamos já!

Bom tempo

Tenho saudades do bom tempo. Do mar, do sol, de estar confortável na rua sem sentir frio. Hoje tenho de matar saudades do sol, de dias de férias, de Espanha e do bom tempo. Nem que seja por fotografias…








As minhas francesinhas preferidas


Estou magra como um cão. Desde que comecei a trabalhar já perdi 6 kg. Com o stress deu-me para perder a fome e muitas vezes como apenas por obrigação. Enfim, até me sair o euromilhões é esta a minha vida e pronto.
Isto para dizer que tenho comido mais francesinhas, aproveitando a minha inesperada magreza. Conheci este petisco em Vila Real, quando andava na Universidade. Ao longo dos anos experimentei tantas e em tantas zonas que, com esta provecta idade, já posso recomendar um top 3:

Em Vila Real, sem dúvida, as da Casa Cardoso (onde voltámos no fim-de-semana passado, para matar saudades) – um molho levemente adocicado, pouco espesso e moderadamente picante. Pão na quantidade certa, um bife alto mas tenro e pouco mais. O molho extra vem à mesa directamente do tacho, num ritual que não mudou nos últimos 20 anos.

Em Braga, as da Taberna Belga. Em noites de fim-de semana o segredo é chegar muito cedo ou muito tarde. Entre as 20h e as 22h, arranjar mesa pode significar uma espera de 1 hora ou mais. Estas francesinhas intrigam pelo molho, muito rico e saboroso, e pela surpreendentemente fácil digestão da dita. No interior, um bife fino, mas muito macio e poucos acréscimos desnecessários.

Em Guimarães, as do Real Plazza. Aqui, o atendimento merece uma menção especial, porque apesar do tempo de espera, que também pode ser um problema, somos compensados por uma simpatia e uma eficiência que fazem esquecer esses pormenores. A francesinha é saborosa, um pouco mais recheada que as anteriores, mas com produtos de qualidade.


E é isto, com o tempo fomos dando mais valor à qualidade do bife e aquelas francesinhas atulhadas de mortadela, linguiças e chouriças correntes e salsichas de lata deixaram de fazer parte dos nossos roteiros. Menos é mais, até na francesinha! 

Sobre o equilíbrio

Quando temos a sensação de estarmos a ser engolidos pelo trabalho, pelas pressões externas, pelas horas que deixaram de ser nossas e por tantas pré-ocupações da mente, que não pára para descansar, a melhor solução é sempre a mesma: parar.
Parar e reequilibrar.

Procurar as constantes da nossa vida e focar nelas a nossa atenção, torná-las a nossa prioridade. E tudo se vai amenizando aos poucos: os dias estão ligeiramente maiores, o sol voltou a sorrir sobre este Inverno, as rotinas vão ficando mais leves e as ideias começam a fluir novamente. Com a âncora bem firme naquilo que é importante, deixar a vida girar por tudo o que é necessário e importante, mas não essencial. Este é o meu novo equilíbrio.

Em frente!

Este ano cheira a novo cá em casa! Ambos estamos com novos empregos e em fase de adaptação a novas rotinas. Os meus dias são ainda cheios, demasiado cheios, para me sobrar tempo para escrever, mas lá chegaremos.

Por vezes, entre etapas da vida, penso neste que é o meu caminho e sinto uma curiosidade imensa de saber como será mais à frente, qual será o trajecto que vou seguir? Ultimamente, tenho exercitado mais a arte de confiar. Desistir de tentar adivinhar futuros e simplesmente confiar no caminho. O que me trouxe até aqui já me deixa grata, portanto sigamos em frente!