Não
gosto. Ando quando tenho de andar, mas evito.
Não
me sinto confortável quando me reduzem as alternativas e é por isso que não
gosto de andar de avião. Lá em cima, ou voas ou morres, não há muito mais a
fazer e muita coisa pode falhar.
Nunca
apanhei grandes sustos, tirando uma ou outra sacudidela, mas houve dois
episódios que me marcaram e que agora, em terra firme, me dão vontade de rir,
mas na altura, nem por isso.
Um
deles foi assim:
Estava num avião com o meu marido, já nos
nossos lugares, à espera para descolar. Pessoas em pé a arrumar as malas, pessoal de cabine a orientar a
correspondência entre rabos e assentos, miúdos a berrar, o costume. Sentimos o
ar condicionado a ligar e abrimos os nossos no máximo porque estava calor.
Sentiu-se um leve cheiro a queimado e fiquei logo tensa. Espreitei o meu marido
e ele também estava a farejar discretamente o ar. Nesse preciso momento, umas
filas à nossa frente, uma mulher grita “Fogo!...”
Eu
olho para ele, ele olha para mim, ambos de olhos arregalados e ficámos
estáticos por uns segundos. A mesma voz de mulher conclui a frase “... tu
calas-te ou não?!”
Levanto
a cabeça e vejo simplesmente uma mulher descabelada a tentar calar a filha que não
se queria sentar. Foram os piores 5 segundos do voo.
Lolol o que já me ri!
ResponderEliminarMuito bom, que grande susto, para vocês e os outros....
Beijinhos
Sandra C.
bluestrass.blogspot.com
Olá Sandra! Aconteceu há anos e ainda me faz rir só de lembrar. :D
Eliminar