E estamos de volta! Mais uns dias de sol, calor, novas paisagens e
muita, muita praia.
Depois de me dedicar a tratar das fotos, prometo que aqui
deixo um pedacinho do que vimos por lá.
Ao passear pelos areais de nuestros
hermanos, recordei os prazeres de brincar na areia. Eu própria já senti vontade de fazer castelos de areia na praia,
coisa que não faço há muitos anos. Como ainda não tenho filhos, sei que seria
um pouco ridículo comprar um baldinho e umas formas e ir sozinha para a beira-mar, fazer construções na areia, portanto contenho-me e não o faço.
Comecei então a reparar nos pais que brincam com os seus rebentos
na praia. É impressionante o ar alegre com que se enchem forminhas com areia
húmida, a energia com que se escavam buracos, valas, mini-piscinas… Os castelos
de formas diversas, enfeitados ou não com conchas e algas… Os sorrisos rasgados
face à obra concluida. Dos miúdos? Não… dos adultos!
Reparando bem, a cara de alegria dos pais supera muitas vezes a
dos filhos, que são encarregues de ir buscar mais água, mais areia “da seca”,
para se atingir a consistência perfeita. Enquanto isto, o pai, sentado de rabo
na areia, agita o ancinho e a pá, alisa as ameias, escava o fosso perfeito, de
faces coradas e sorriso gigante.
A espécie humana é de facto surpreendente. E, às vezes, pela
positiva.
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