Sou
uma pessoa controladora: gosto de saber onde estou, para onde vou e como lá
chegar. Faço muitos planos, listas, projectos principais, secundários e
alternativos. Mas depois vem a vida, e a vida tem outros planos, quase sempre. A
vida é como o mar e não se deve ter a pretensão de controlar o mar. Podemos
controlar a nossa navegação e pouco, porque é sempre o mar que manda, a nós só nos
cabe navegar.
Para
pessoas como eu, o verbo adaptar
conjuga-se com dificuldade. É preciso abrir as mãos e os braços ao que o
universo tem para nós, evitar a pré-ocupação
da mente com o que ainda não chegou… enfim, aprendizagens.
Coisas
mesmo boas: sentir que, a cada passo, aprendi ainda mais; Olhar para trás e não
me arrepender de quase nada; Perceber que eu e tu somos os navegantes desta
travessia e agradecer muito por tudo isto, que é tanto.
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