Esta
semana, num programa em directo, uma das intervenientes, a Manuela Moura Guedes
abandonou o estúdio. Disse que se ia embora, explicou porquê, tirou o microfone
e saiu.
Foi
um assunto muito debatido, se fez bem, se fez mal, se tinha ou não motivos…
Isso pouco me importa, aplaudo estas tomadas de posição e acho que devia haver
mais, somos uns resignadinhos e há sempre candidatos para abusar da nossa boa
vontade.
Recentemente,
tive também o meu momento Moura Guedes.
Há quem confunda a minha calma e simpatia com idiotice. Já cheguei a pensar que
devia alterar estas minhas características, mas apercebi-me que não é por aí.
Aceitei
uma proposta de trabalho, acertámos condições e fui enganada. Ao fim de 3
tentativas de acordo, achei que já era demais e bati o pé, a porta e disse “Basta!”
Se
sinto que desperdicei 2 meses da minha vida? Um bocadinho, mas é com o erro que
se aprende e aprender é sempre bom.
Portanto
aqui partilho as minhas lições:
1- Por
semana trabalham-se 40 horas. Não são 45, nem 50, são 40. Está na lei e é
assim.
2- Nunca
se começa a trabalhar sem que seja comunicado pelo empregador à Segurança
Social que aquele trabalhador vai iniciar funções, para que sejam feitos os nossos
descontos. Está na lei e é assim.
3-
No contrato, que até deve ser assinado também antes do início de
funções, têm de estar, por escrito, as mesmas condições definidas oralmente:
ordenado, horário e tudo o resto.
4-
Sempre que tenham dúvidas, é ligar para a ACT – Autoridade para as condições de
trabalho, e eles esclarecem tudo.
Fechemos estas portas que
não interessam a ninguém e que venham novas janelas, portas e portões!
Gostei!
ResponderEliminarAcho que "bater o pé" é uma demonstração de inteligência.
E de auto-estima, a meu ver. Há limites para tudo e cada um tem de impor os seus. Infelizmente constato que anda realmente meio mundo a tentar enganar o outro meio...
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