Eu não tenho medo. Não tenho. Andam a tentar empurrar-nos o medo
pela casa dentro, pela televisão, pelos jornais, pela rádio. Aqui não entra. E
quando uma das suas patas ameaça roçar a soleira destas portas, respiro fundo e
tenho uma conversinha comigo própria: “Tens dois braços e vontade de
trabalhar?”; “Temos saúde?”; “Então tudo vai correr bem.” E vai mesmo. Porque
só pode. Aqui ou noutro sítio qualquer. O mundo é grande.
Por vezes viajamos em conversas a dois, por sítios onde
teríamos bons ordenados e boas condições… Tentamos imaginar o clima, as
paisagens. Quem sabe?
Aqui, ali… A dois, a três…
A mim não me importa. A minha decisão
de ser feliz está tomada, aqui ou noutro lugar qualquer. Sem medos.
que optimismo tão agradável de se ver nos dias de hoje! É assim mesmo, e que assim fossem todos os portugueses (e não só!). Beijoca grande!
ResponderEliminar:) E nem me estava a sentir nada optimista quando escrevi isto... Acho apenas que, se cada um de nós pensar no que realmente precisa para ser feliz, verá que é muito pouco e que até são coisas que não custam dinheiro. E quando tomamos consciência disto, ganhamos uma força enorme para enfrentar o que quer que seja.
EliminarBeijinhos!